"Bispo das Forças Armadas diz que o dinheiro em Portugal tem sido usado «para muito disparate e muita injustiça» e para o favorecimento de alguns, o que pode levar à queda do Governo.
D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, diz que já começa a sentir a dor «que antecede as quedas de regime».
Depois de se saber que em 2010 um em cada quatro portugueses vivia em risco de pobreza ou exclusão social, Januário Torgal Ferreira garante que existe dinheiro, mas este tem sido mal usado.
D. Januário Torgal Ferreira disse, em declarações à TSF, que começa a sentir a dor «que antecede as quedas de regime».
«Não me admira que, de escombro em escombro, este Governo pudesse ter horas contadas. Neste momento, em que ainda não fez um ano [no poder], isso seria uma tristeza para um país que não sabe consolidar e fomentar a devida estabilidade», considerou.
D.Januário Torgal Ferreira lamentou que os pobres só entrem na agenda política em época de eleições, frisando que o Orçamento do Estado bem como os orçamentos das autarquias deviam colocar os pobres em primeiro lugar.
«A questão social é vista no país como uma solidariedade ultrajante», com alguns a olharem de cima para baixo, sempre com receio que os mais pobres «subam demais», analisou.
Esta situação, avisou, pode levar à desordem social, até porque «quem semeia ventos colhe tempestades, quem semeia injustiças não terá paz».
Avançando que não quer ser piegas, o bispo Januário Torgal Ferreira explicou que se sente «desassossegado» com o panorama de miséria, de pobreza e de instabilidade, perante a política rigorosa do corte e da «insensibilidade»".
Publicado às 19.13 pela TSF
D. Januário Torgal Ferreira, bispo das Forças Armadas, diz que já começa a sentir a dor «que antecede as quedas de regime».
Depois de se saber que em 2010 um em cada quatro portugueses vivia em risco de pobreza ou exclusão social, Januário Torgal Ferreira garante que existe dinheiro, mas este tem sido mal usado.
D. Januário Torgal Ferreira disse, em declarações à TSF, que começa a sentir a dor «que antecede as quedas de regime».
«Não me admira que, de escombro em escombro, este Governo pudesse ter horas contadas. Neste momento, em que ainda não fez um ano [no poder], isso seria uma tristeza para um país que não sabe consolidar e fomentar a devida estabilidade», considerou.
D.Januário Torgal Ferreira lamentou que os pobres só entrem na agenda política em época de eleições, frisando que o Orçamento do Estado bem como os orçamentos das autarquias deviam colocar os pobres em primeiro lugar.
«A questão social é vista no país como uma solidariedade ultrajante», com alguns a olharem de cima para baixo, sempre com receio que os mais pobres «subam demais», analisou.
Esta situação, avisou, pode levar à desordem social, até porque «quem semeia ventos colhe tempestades, quem semeia injustiças não terá paz».
Avançando que não quer ser piegas, o bispo Januário Torgal Ferreira explicou que se sente «desassossegado» com o panorama de miséria, de pobreza e de instabilidade, perante a política rigorosa do corte e da «insensibilidade»".
Publicado às 19.13 pela TSF
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