Lisboa, 15 mar (Lusa)
Os juros exigidos pelos investidores para deter títulos de dívida soberana portuguesa a cinco e a dez anos continuam hoje a recuar em relação aos valores de segunda-feira.
Na segunda-feira, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, mostrou-se convencido de que Portugal não irá precisar do apoio do fundo de resgate à dívida “nos próximos dias, semanas ou meses”. Também o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, “felicitou” as medidas adicionais de austeridade anunciadas pelo Governo e concluiu que Portugal “merece a confiança” dos mercados financeiros.
Pelas 09:45 de hoje, os juros pedidos pelos investidores para transacionar dívida soberana portuguesa a cinco anos estavam a negociar em média nos 7,744 por cento, abaixo dos 7,764 por cento de segunda-feira, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
Os juros a cinco anos afastam-se, assim, dos valores de sexta-feira, quando bateram um novo máximo histórico de 7,987 por cento.
A yield (remuneração que o investidor diz que aceita para deter dívida) exigida relativa às obrigações portuguesas a cinco anos fixava-se nos 7,75 por cento e o ‘spread’ face à referencial alemã com a mesma maturidade nos 538,6 pontos base.
Já os juros exigidos pelos investidores para deter dívida soberana portuguesa a dez anos estavam a negociar, em média, nos 7,385 por cento, abaixo dos 7,44 por cento de segunda-feira.
A yield exigida pelos títulos com maturidade a 10 anos negociava nos 7,39 por cento, com o ‘spread’ face à referencial alemã com a mesma maturidade nos 429 pontos base.
Teixeira dos Santos apresentou na passada sexta-feira as “principais linhas de orientação” da atualização do PEC, que explicou na segunda-feira em detalhe aos parceiros de Portugal da Zona Euro.
O documento prevê o reforço das medidas de consolidação orçamental ainda em 2011 e até 2013, iniciativas que foram “saudadas e apoiadas” pelas instâncias europeias.
O projeto foi, no entanto, muito criticado pelos partidos da oposição, tendo o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, revelado que essas medidas não contarão com o voto dos sociais-democratas.
Na quarte-feira, Portugal vai realizar mais um leilão de bilhetes do tesouro com uma maturidade a 12 meses, pretendendo financiar-se entre 750 milhões a mil milhões de euros.
Trata-se de "um leilão da nova linha de bilhetes do tesouro", que vence a 23 de março de 2012 e com "um montante indicativo entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros".
CSJ (FPB/ACC)/Lusa
Os juros exigidos pelos investidores para deter títulos de dívida soberana portuguesa a cinco e a dez anos continuam hoje a recuar em relação aos valores de segunda-feira.
Na segunda-feira, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, mostrou-se convencido de que Portugal não irá precisar do apoio do fundo de resgate à dívida “nos próximos dias, semanas ou meses”. Também o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, “felicitou” as medidas adicionais de austeridade anunciadas pelo Governo e concluiu que Portugal “merece a confiança” dos mercados financeiros.
Pelas 09:45 de hoje, os juros pedidos pelos investidores para transacionar dívida soberana portuguesa a cinco anos estavam a negociar em média nos 7,744 por cento, abaixo dos 7,764 por cento de segunda-feira, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
Os juros a cinco anos afastam-se, assim, dos valores de sexta-feira, quando bateram um novo máximo histórico de 7,987 por cento.
A yield (remuneração que o investidor diz que aceita para deter dívida) exigida relativa às obrigações portuguesas a cinco anos fixava-se nos 7,75 por cento e o ‘spread’ face à referencial alemã com a mesma maturidade nos 538,6 pontos base.
Já os juros exigidos pelos investidores para deter dívida soberana portuguesa a dez anos estavam a negociar, em média, nos 7,385 por cento, abaixo dos 7,44 por cento de segunda-feira.
A yield exigida pelos títulos com maturidade a 10 anos negociava nos 7,39 por cento, com o ‘spread’ face à referencial alemã com a mesma maturidade nos 429 pontos base.
Teixeira dos Santos apresentou na passada sexta-feira as “principais linhas de orientação” da atualização do PEC, que explicou na segunda-feira em detalhe aos parceiros de Portugal da Zona Euro.
O documento prevê o reforço das medidas de consolidação orçamental ainda em 2011 e até 2013, iniciativas que foram “saudadas e apoiadas” pelas instâncias europeias.
O projeto foi, no entanto, muito criticado pelos partidos da oposição, tendo o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, revelado que essas medidas não contarão com o voto dos sociais-democratas.
Na quarte-feira, Portugal vai realizar mais um leilão de bilhetes do tesouro com uma maturidade a 12 meses, pretendendo financiar-se entre 750 milhões a mil milhões de euros.
Trata-se de "um leilão da nova linha de bilhetes do tesouro", que vence a 23 de março de 2012 e com "um montante indicativo entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros".
CSJ (FPB/ACC)/Lusa
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