Lisboa, 18 mar (Lusa)
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje no Parlamento que o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) permite "uma atualização, ainda que limitada", das pensões mínimas e que é isso que o seu Governo fará.
Durante o debate quinzenal no Parlamento, quando respondia ao líder parlamentar do PSD, José Sócrates disse aos deputados que acabava de ser informado pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que do PEC não impõe "o congelamento de pensões".
"As nossas decisões para o PEC são de congelamento do indexante de apoios sociais e da suspensão também da regra que define a atualização automática das pensões, porque isso é fundamental para um programa de austeridade. Mas a verdade é que desses dois congelamentos resulta não o congelamento de pensões, mas resulta uma possibilidade de redução da consequência orçamental que permite uma atualização, ainda que limitada, das pensões mínimas. Isso é o que está escrito no nosso PEC", acrescentou.
"Isto é, nós não podemos aumentar as pensões tal como estão definidas na lei. Não podemos, e isso é o esforço que se pede para 2012. Mas a verdade é que não decorre dessa lei que tenhamos que congelar as pensões mínimas. Nós temos a margem de manobra para proceder a uma atualização, limitada, é certo, das pensões mínimas, e é o que faremos", completou o primeiro-ministro.
IEL/Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje no Parlamento que o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) permite "uma atualização, ainda que limitada", das pensões mínimas e que é isso que o seu Governo fará.
Durante o debate quinzenal no Parlamento, quando respondia ao líder parlamentar do PSD, José Sócrates disse aos deputados que acabava de ser informado pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que do PEC não impõe "o congelamento de pensões".
"As nossas decisões para o PEC são de congelamento do indexante de apoios sociais e da suspensão também da regra que define a atualização automática das pensões, porque isso é fundamental para um programa de austeridade. Mas a verdade é que desses dois congelamentos resulta não o congelamento de pensões, mas resulta uma possibilidade de redução da consequência orçamental que permite uma atualização, ainda que limitada, das pensões mínimas. Isso é o que está escrito no nosso PEC", acrescentou.
"Isto é, nós não podemos aumentar as pensões tal como estão definidas na lei. Não podemos, e isso é o esforço que se pede para 2012. Mas a verdade é que não decorre dessa lei que tenhamos que congelar as pensões mínimas. Nós temos a margem de manobra para proceder a uma atualização, limitada, é certo, das pensões mínimas, e é o que faremos", completou o primeiro-ministro.
IEL/Lusa
2 comentários:
Peço muita desculpa de aqui regressar para o comentar, Caro Osvaldo,
Uma vez que tão tardiamente são publicados, dá-me sempre a ideia que talvez incomode, o que muito lamento.
No entanto, felicito-o por este post a que poderá certamente juntar uma nota que desmascare a argumentação da dirita, sobre a existência de "pensões de miséria", sem que se lhes aplique - quando necessário - do Complemento Solidário para Idosos, notável decisão deste nosso PS, não é?
Cumprimentos
Meu Caro MFerrer, é com o maior gosto que recebo os S/ Comentários...mas compreenda que o meu tipo de ocupação nem sempre me permite publicação ou resposta atempada.Peço-lhe muita desculpa e espero que compreenda.
Cumprimentos,
OC
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