Lisboa, 24 mar (Lusa)
O ministro da Presidência manifestou hoje “espanto” por o PSD admitir um aumento de impostos logo no dia seguinte a ter contribuído no Parlamento para a rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
As declarações de Pedro Silva Pereira foram proferidas no final do Conselho de Ministros, depois de confrontado com o facto de o PSD não afastar a possibilidade de um aumento do IVA.
“Enquanto Governo, a única coisa que posso dizer é que recebo essa notícia com surpresa e espanto”, respondeu o ministro da Presidência, antes de apontar os motivos inerentes à sua reação.
“O PSD, junto do Governo, sempre defendeu que a consolidação das contas públicas fosse feita pelo lado da despesa e recusou sempre o aumento dos impostos – foi aliás o argumento para a ameaça de chumbo do Orçamento para 2011. Depois, o PSD passa de um dia para o outro do chumbo do PEC com o argumento de que não são precisas mais medidas para a apresentação de uma medida que é nem mais nem menos do que o aumento dos impostos”, disse.
Segundo Pedro Silva Pereira, o “espanto” da reação do Governo à ideia do PSD é grande, “tendo em conta o que foi o diálogo político com o PSD”.
Na mesma conferência de imprensa, interrogado se o Estado Português poderá enfrentar a prazo problemas de tesouraria, com falhas de pagamentos, o ministro da Presidência deu a seguinte resposta: “O Governo vai fazer a sua gestão dos negócios públicos nesta situação da melhor forma para servir o interesse nacional”.
PMF /Lusa
O ministro da Presidência manifestou hoje “espanto” por o PSD admitir um aumento de impostos logo no dia seguinte a ter contribuído no Parlamento para a rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).
As declarações de Pedro Silva Pereira foram proferidas no final do Conselho de Ministros, depois de confrontado com o facto de o PSD não afastar a possibilidade de um aumento do IVA.
“Enquanto Governo, a única coisa que posso dizer é que recebo essa notícia com surpresa e espanto”, respondeu o ministro da Presidência, antes de apontar os motivos inerentes à sua reação.
“O PSD, junto do Governo, sempre defendeu que a consolidação das contas públicas fosse feita pelo lado da despesa e recusou sempre o aumento dos impostos – foi aliás o argumento para a ameaça de chumbo do Orçamento para 2011. Depois, o PSD passa de um dia para o outro do chumbo do PEC com o argumento de que não são precisas mais medidas para a apresentação de uma medida que é nem mais nem menos do que o aumento dos impostos”, disse.
Segundo Pedro Silva Pereira, o “espanto” da reação do Governo à ideia do PSD é grande, “tendo em conta o que foi o diálogo político com o PSD”.
Na mesma conferência de imprensa, interrogado se o Estado Português poderá enfrentar a prazo problemas de tesouraria, com falhas de pagamentos, o ministro da Presidência deu a seguinte resposta: “O Governo vai fazer a sua gestão dos negócios públicos nesta situação da melhor forma para servir o interesse nacional”.
PMF /Lusa
2 comentários:
Mas Passos Coelho não mudará nada e tudo continua na mesma.
Deus nos livre de maiorias absolutas.
Todos juntos não valem grande coisa mas de uma cor apenas até enjoa pela falta de gosto.........
Caro Luís Coelho,
Aposto que V/ se mostra demasiado desiludido com a actual governação porque não quer reconhecer que Sócrates foi apanhado por uma crise internacional como não havia desde 1929...De 2005 a 2007 ele recuperou o défice da responsabilidade de Barroso/Santana!
Creia, Passos Coelho se lograr atingir o poder, tudo vai ser muito pior...O SNS será destruído, o ensino público começará paulatinamente a ser destruído e substituido pelos interesses dos colégios privados...
Enfim, Você sabe!
Volte sempre,
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