por:dn.pt/Lusa-Ontem
Uma maré humana, agitando bandeiras vermelhas, desfilou hoje em toda a Espanha, no fim de uma greve geral contra a reforma do direito laboral e a política de austeridade do governo de direita, noticia a AFP.
Na véspera do anúncio do Orçamento de Estado para 2012, marcado por uma austeridade sem precedentes, centenas de milhares de pessoas participaram nas várias manifestações, que evidenciaram a exasperação social que cresce, com o desemprego galopante, a recessão e os cortes sociais draconianos.
Os sindicatos estimam uma participação total de 800.000 pessoas nas várias manifestações, das quais 100.000 em Madrid.
Em Barcelona registaram-se confrontos entre grupos de jovens e a polícia, que chegou a disparar balas de borracha, mas também há registo de incidentes em Madrid, Vitoria e Sevilha.
No total, foram detidas 176 pessoas e feridos 58 polícias e 46 manifestantes ou grevistas, segundo o Ministério do Interior.
As centrais sindicais contestam a reforma laboral, que o governo pretende para, alega, reduzir o desemprego, que afeta 22,85 por cento dos ativos, apesar de admitir a sua subida para 24,3 por cento no final do ano.
Para o chefe do governo, Mariano Rajoy, no poder há 100 dias, a greve ocorre no pior momento: o Conselho de Ministros apresenta amanhã o orçamento para 2012, marcado por cortes severos, sob o olhar dos parceiros europeus, inquietos com o estado das finanças públicas de Espanha.
Rajoy quer reduzir o défice público do equivalente a 8,51 por cento do produto interno bruto para 5,3 por cento, à custa de pesados sacrifícios sociais.
Enquanto os sindicatos consideraram a greve um "imenso sucesso", o Ministério do Interior contrapôs que tinha tido pouca adesão.
Uma maré humana, agitando bandeiras vermelhas, desfilou hoje em toda a Espanha, no fim de uma greve geral contra a reforma do direito laboral e a política de austeridade do governo de direita, noticia a AFP.
Na véspera do anúncio do Orçamento de Estado para 2012, marcado por uma austeridade sem precedentes, centenas de milhares de pessoas participaram nas várias manifestações, que evidenciaram a exasperação social que cresce, com o desemprego galopante, a recessão e os cortes sociais draconianos.
Os sindicatos estimam uma participação total de 800.000 pessoas nas várias manifestações, das quais 100.000 em Madrid.
Em Barcelona registaram-se confrontos entre grupos de jovens e a polícia, que chegou a disparar balas de borracha, mas também há registo de incidentes em Madrid, Vitoria e Sevilha.
No total, foram detidas 176 pessoas e feridos 58 polícias e 46 manifestantes ou grevistas, segundo o Ministério do Interior.
As centrais sindicais contestam a reforma laboral, que o governo pretende para, alega, reduzir o desemprego, que afeta 22,85 por cento dos ativos, apesar de admitir a sua subida para 24,3 por cento no final do ano.
Para o chefe do governo, Mariano Rajoy, no poder há 100 dias, a greve ocorre no pior momento: o Conselho de Ministros apresenta amanhã o orçamento para 2012, marcado por cortes severos, sob o olhar dos parceiros europeus, inquietos com o estado das finanças públicas de Espanha.
Rajoy quer reduzir o défice público do equivalente a 8,51 por cento do produto interno bruto para 5,3 por cento, à custa de pesados sacrifícios sociais.
Enquanto os sindicatos consideraram a greve um "imenso sucesso", o Ministério do Interior contrapôs que tinha tido pouca adesão.
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