por:dn.pt/Lusa-Hoje
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio recomendou hoje prudência ao Governo quanto à reforma administrativa, durante uma entrevista à Antena 1.
Jorge Sampaio considerou ser necessário ouvir as pessoas e sublinhou que "nem todos os calendários têm de ser os da 'troika'", defendendo que o interior do país "não pode ficar um deserto, sem nenhuma referência a quaisquer poderes".
Na mesma entrevista, conduzida pela jornalista Flor Pedroso, o antigo Presidente admitiu que o Estado de Direito tem muitas falhas, considerando que "mete água em muitos sítios e por todos os lados".
Segundo Jorge Sampaio, a Democracia precisa de projetos, alternativas, seriedade e medidas de anticorrupção, embora reconheça que a grande questão nacional é o emprego, porque "a Democracia diz pouco a quem está desempregado".
Relativamente ao desempenho do atual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o antigo Chefe de Estado recusou dar respostas concretas, mas destacou a importância de ser uma pessoa que arbitre e modere.
Jorge Sampaio sublinhou igualmente que não há nenhum Governo em Portugal que goste da interferência do Presidente da República.
"Não vamos ser hipócritas", disse.
Jorge Sampaio aproveitou ainda a oportunidade para alertar que o abandono do Ensino Superior por parte dos jovens com dificuldades financeiras vai afetar o futuro do país, nomeadamente em termos de formação e qualificação dos portugueses, numa entrevista a próposito dos 50 anos da crise académica em Portugal.
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio recomendou hoje prudência ao Governo quanto à reforma administrativa, durante uma entrevista à Antena 1.
Jorge Sampaio considerou ser necessário ouvir as pessoas e sublinhou que "nem todos os calendários têm de ser os da 'troika'", defendendo que o interior do país "não pode ficar um deserto, sem nenhuma referência a quaisquer poderes".
Na mesma entrevista, conduzida pela jornalista Flor Pedroso, o antigo Presidente admitiu que o Estado de Direito tem muitas falhas, considerando que "mete água em muitos sítios e por todos os lados".
Segundo Jorge Sampaio, a Democracia precisa de projetos, alternativas, seriedade e medidas de anticorrupção, embora reconheça que a grande questão nacional é o emprego, porque "a Democracia diz pouco a quem está desempregado".
Relativamente ao desempenho do atual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o antigo Chefe de Estado recusou dar respostas concretas, mas destacou a importância de ser uma pessoa que arbitre e modere.
Jorge Sampaio sublinhou igualmente que não há nenhum Governo em Portugal que goste da interferência do Presidente da República.
"Não vamos ser hipócritas", disse.
Jorge Sampaio aproveitou ainda a oportunidade para alertar que o abandono do Ensino Superior por parte dos jovens com dificuldades financeiras vai afetar o futuro do país, nomeadamente em termos de formação e qualificação dos portugueses, numa entrevista a próposito dos 50 anos da crise académica em Portugal.
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