Marcha teve como tema "A Chegada dos Ciganos ao Alto do Pina" e conseguiu 261 pontos, mais 18 do que a segunda classificada, Alfama. Alcântara completa o pódio.
A Marcha do Alto do Pina voltou a ganhar, na madrugada desta quarta-feira, o concurso das Marchas Populares de Lisboa, depois de, no ano passado, ter conquistado o primeiro título da sua história. Tal como em 2011, o conjunto foi ensaiado por Carlos Mendonça, considerado por muitos o "Mourinho das Marchas", dado o seu palmarés recheado. Já os padrinhos foram a fadista Filipa Cardoso e o ator Joaquim Monchique.
Para além do primeiro lugar, a marcha organizada pelo Ginásio do Alto do Pina, e que este ano recordou "A Chegada dos Ciganos ao Alto do Pina", venceu ainda as categorias de "Melhor Coreografia", "Melhor Figurino", "Melhor Letra", "Melhor Musicalidade" e "Melhor Desfile na Avenida".
O prémio de "Melhor Figurino" foi conquistado ex aequo com a segunda classificada do concurso geral, Alfama, que venceu ainda a categoria de "Melhor Composição Original", com o tema "Gentes de Alfama". Já o prémio de "Melhor Cenografia" foi ganho pela Marcha de Alcântara, que, no concurso geral, completou o pódio.
Os resultados foram divulgados na manhã desta quarta-feira pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), depois de os 20 bairros a concurso terem desfilado na Avenida da Liberdade até de madrugada. A organização anunciou que a Marcha de Ajuda - que nesta edição regressou à competição depois de três anos de ausência - foi desclassificada, "por incumprimento do regulamento, nomeadamente Artigo 10.º, N.º 1 (Composição das Marchas Populares)".
Criado em 1932, o Concurso das Marchas Populares de Lisboa festejou este ano o seu 80.º aniversário. A efeméride foi recordada na Grande Marcha 2012, da autoria de Helena Andrade de Campos, a par das relações luso-brasileiras. O tema foi interpretado por todos os conjuntos em competição, que, antes do desfile na Avenida da Liberdade, se tinham já exibido, a 1, 2 e 3 de junho, no Pavilhão Atlântico.
Hoje-dn.pt-por: Inês Banha
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