Passos Coelho acredita que se Espanha beneficiar de “condições mais vantajosas” no empréstimo à banca, essas condições serão estendidas aos restantes países da União Europeia que estão sob assistência financeira, como é o caso de Portugal.
Falando numa visita à Escola Prática da GNR, em Queluz, o primeiro-ministro voltou, no entanto, a sublinhar que “não faz sentido” o Governo português tomar quaisquer iniciativas quanto à ajuda externa a Portugal “porque não são conhecidas as condições que serão aplicadas a Espanha”.
Segundo Passos Coelho, ficou decidido pelo Eurogrupo que vai ser fixado um “quadro de condicionalidade” para a ajuda europeia a Espanha, mas neste momento são apenas conhecidos os “termos gerais” desse financiamento, sabendo-se que será “destinado exclusivamente aos bancos” e feito “por intermédio do Governo espanhol”. Sabe-se também que o Fundo Monetário Internacional vai ter uma participação “técnica”, mas “não será financiador desta operação”, acrescentou Passos Coelho.
O chefe de Governo insistiu que é preciso esperar para conhecer o “quadro de condicionalidade específico e adaptado ao tipo de financiamento que vai ser efectuado” e que “não vale a pena estar a fazer conjecturas”.(ler mais)
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