Os juros implícitos às transacções de revenda de títulos de dívida espanhola e italiana recomeçaram a subir, num sinal claro de que o anúncio de um resgate de até 100 mil milhões de euros para a banca espanhola não está a acalmar os credores destes países.
As taxas das obrigações espanholas a dez anos estavam em 6,422% às 14h05 de Lisboa, face aos 6,212% em que tinham ficado na sexta-feira ao fim do dia (segundo informação da agência Reuters), poucas horas antes de ser anunciado o resgate aos bancos espanhóis, o quinto salvamento financeiro em larga escala desde que se iniciou a crise da zona euro. Antes deste, houve dois para a Grécia, um para a Irlanda e o de Portugal.
Desde há várias semanas que as taxas espanholas a dez anos – prazo de referência nos mercados – se encontram no limiar do insustentável a prazo, tal como as italianas. Depois de um pico de 6,648% a 30 de Maio, desceram para 6,115% na quinta-feira passada, ao ritmo de declarações de responsáveis europeus que indiciavam a iminência de uma solução para as dificuldades imediatas dos bancos espanhóis.(Ler Mais)
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