O novo governo de coligação grego pede a limitação dos despedimentos de funcionários públicos e um prazo de "pelo menos mais dois anos" para aplicar o0 plano de austeridade importo pela UE e FMI, afirma um documento oficial citado pela AFP.
Nesse documento, o Governo liderado por Antonis Samaras insiste que a revisão, que tem vindo a procurar, do plano de resgate imposto à Grécia pelos seus credores internacionais deve dar "pelo menos amais dois anos", ou seja até 2016, para o país impor "as reformas orçamentais necessárias".
O objetivo deste plano é o de reduzir o défice "sem necessidade de novos cortes salariais, nas pensões e no investimento público", afirma o documento, anunciando o congelamento da redução de funcionários públicos e a revalorização dos subsídios de desemprego.
O novo Governo saído das eleições de dia 17 de junho vai ainda rever a redução do salário mínimo no sector privado, que baixou 22% para os 586 euros em fevereiro, no quadro do pacote de medidas de austeridade destinadas a acompanhar o segundo plano de ajuda internacional à Grécia.
Os inspetores da troika, União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, regressam a Atenas na segunda-feira para novas negociações, suspensas há dois meses devido à incerteza política.
por: DN.pt-Hoje
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