O resultado das eleições na Grécia, que deu a vitória aos conservadores da Nova Democracia, parece não estar a ser suficiente para acalmar os mercados.
Depois de as bolsas terem aberto sessão em alta, o entusiamos esfriou a meio da manhã, sobretudo no mercado da dívida. Espanha é o país mais atingido, com os juros da dívida a dez anos – considerada a referência para os investidores – a passarem novamente a barreira dos 7%.Na sexta-feira, o preço que os investidores pediam para comprar títulos espanhóis a dez anos situava-se ainda nos 6,9% mas nesta segunda-feira, por volta das 11h, rondava já os 7,1%, ou seja, estava acima do limiar considerado insustentável para um Estado se continuar a financiar.Também a Itália viu a pressão dos mercados acentuar-se, com as taxas de juro a subir no mercado secundário. Neste momento, os investidores pedem um juro de 6% para comprar títulos italianos a dez anos. Portugal não escapa à tendência, mas a subida é mais limitada.O impacto das eleições gregas, cujo resultado parece ter afastado, pelo menos para já, o risco de o país sair da zona euro, está também a fazer-se sentir nas bolsas europeias, que abriram esta manhã em alta. A bolsa de Atenas segue a valorizar mais de 5% e, na generalidade, as praças europeias continuam a negociar em terreno positivo.A excepção é, mais uma vez, Espanha, onde o principal índice – o Ibex – começou entretanto a perder terreno, caindo quase 1%.
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