Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, defendeu nesta segunda-feira o “aumento inevitável” do salário mínimo para 500 euros ainda em 2012.
"O aumento do salário mínimo é inevitável e não é para 2013, é ainda em 2012", disse.
No final de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, no Palácio de Belém, em Lisboa, o dirigente sindical reivindicou o aumento do salário mínimo e justificou que os trabalhadores que auferem este rendimento perderam o equivalente a um salário líquido num ano, ou seja, 420 euros. Arménio Carlos defendeu igualmente a atribuição generalizada do subsídio social de desemprego a todos os desempregados que não tenham quaisquer apoios sociais, sugerindo como fonte de receita para o Estado “um ligeiro aumento" da taxa sobre todas as operações bolsistas.
No balanço de um ano de aplicação do memorando da troika e das políticas do executivo de Passos Coelho, Arménio Carlos traçou o perfil de um país que faz “tantos sacrifícios para nada”.
“Basta de sacrifícios e de austeridade, o que se está a passar em Portugal é inaceitável", disse.
O líder da central sindical repudiou em absoluto a possibilidade de os cortes nos subsídios de férias e de Natal, aplicados em 2012 aos funcionários públicos e pensionistas, poderem ser alargados ao sector privado no próximo ano. E foi mais longe, ao afirmar que a CGTP não aceitará que a compensação desse valor seja feita, no Orçamento do Estado para 2013, através de aumentos do IMI, do IRS ou do IVA. "Há alternativas e há soluções, é preciso é que haja vontade política", argumentou.
O secretário-geral da CGTP avançou ainda que a central sindical prepara uma marcha contra o desemprego entre 5 e 13 de Outubro.
30.07.2012 -Por:Público/Rita Brandão Guerra
"O aumento do salário mínimo é inevitável e não é para 2013, é ainda em 2012", disse.
No final de uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, no Palácio de Belém, em Lisboa, o dirigente sindical reivindicou o aumento do salário mínimo e justificou que os trabalhadores que auferem este rendimento perderam o equivalente a um salário líquido num ano, ou seja, 420 euros. Arménio Carlos defendeu igualmente a atribuição generalizada do subsídio social de desemprego a todos os desempregados que não tenham quaisquer apoios sociais, sugerindo como fonte de receita para o Estado “um ligeiro aumento" da taxa sobre todas as operações bolsistas.
No balanço de um ano de aplicação do memorando da troika e das políticas do executivo de Passos Coelho, Arménio Carlos traçou o perfil de um país que faz “tantos sacrifícios para nada”.
“Basta de sacrifícios e de austeridade, o que se está a passar em Portugal é inaceitável", disse.
O líder da central sindical repudiou em absoluto a possibilidade de os cortes nos subsídios de férias e de Natal, aplicados em 2012 aos funcionários públicos e pensionistas, poderem ser alargados ao sector privado no próximo ano. E foi mais longe, ao afirmar que a CGTP não aceitará que a compensação desse valor seja feita, no Orçamento do Estado para 2013, através de aumentos do IMI, do IRS ou do IVA. "Há alternativas e há soluções, é preciso é que haja vontade política", argumentou.
O secretário-geral da CGTP avançou ainda que a central sindical prepara uma marcha contra o desemprego entre 5 e 13 de Outubro.
30.07.2012 -Por:Público/Rita Brandão Guerra
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