Apenas dois médicos, um neurocirurgião e um ortopedista, estavam esta manhã a dar consultas no Hospital S. José, em Lisboa, Num dia normal seriam entre 35 e 40. Em Santa Maria, referem dos sindicatos médicos, a adesão também é alta.
No primeiro dia de adesão à greve, a expectativas dos dois sindicatos médicos - Federação nacional dos Médicos (Fnam) e Sindicato Independente dos Médicos (SIM) - parecem estar a concretizar-se. Pilar Vicente, da Fnam, estima uma "adesão de mais de 90%". Apenas dois médicos estão a dar consultas e um anestesista está serviço.À porta do pavilhão das consultas e na sala de espera, os clínicos distribuem panfletos aos utentes que ali se deslocaram para serem atendidos numa das muitas especialidades que funciona naquele hospital. No papel explicam as razões para os dois dias de paralisação. E têm recebido o apoio dos utentes, através dos vários movimentos de utilizadores do SNS.Vestidos com bata branca e braçadeira negra, os médicos mostram o descontentamento através de autocolantes que dizem "Todos pelos Utentes", "Todos pelo SNS" e "Utentes em primeiro lugar".Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM, esteve parte da manhã no Hospital de Santa Maria, uma unidade onde normalmente as estatísticas de greve são mais baixas. Mas desta vez a tendência parece ter sido contrariada. "A adesão também é muito alta", referiu.
por:dn.pt/ Patrícia Jesus/ Ana Maia-Hoje
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