Numa entrevista do 14 de julho, dia nacional de França, o Presidente defendeu que a regra de ouro orçamental não deve estar na Constituição, mas sim numa "lei orgânica".
François Hollande garantiu numa entrevista televisiva citada pela AFP que "independentemente do que diga o Conselho Constitucional, já garanti aos franceses que a regra de ouro, o regresso ao equilíbrio orçamental com um calendário preciso, não irá constar da Constituição".
Na sexta-feira, o Presidente levara ao Conselho Constitucional o tratado orçamental europeu de forma a saber se a aprovação deste texto exige uma revisão da Constituição.
Pouco antes da entrevista, Hollande, também chefe das Forças Armadas, desceu os Campos Elíseos, em Paris, num veículo militar descoberto antes de assistir à longa parada militar.
A sua companheira, Valérie Trierweiler, que volta assim às aparições públicas depois do incidente com o seu tweet de apoio a um rival político de Ségolène Royal, a ex-companheira de Hollande, assumiu um lugar na tribuna de honra.
A 12 de junho, a primeira dama causara indignação ao colocar no Twitter uma mensagem de apoio ao adversário de Ségolène, companheira de Hollande durante três décadas, nas legislativas. Este acabou por vencer.
Foram perto de cinco mil os homens e mulheres dos três ramos das Forças Armadas francesas que desfilaram pelos Campos Elíseos.
Hoje-por:dn.pt/ Helena Tecedeiro com AFP
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