Primeiro dia de greve arranca com concentração de médicos em frente ao Ministério da Saúde.
À mesma hora que Paulo Macedo ocupará a sua cadeira na bancada do Governo no hemiciclo, para debater o Estado Nação, centenas de médicos vestidos de bata branca vão estar em protesto em frente ao seu ministério, em defesa do Serviço Nacional de Saúde. Mas mesmo que no Palácio de São Bento não se ouçam as palavras de ordem proferidas na João Crisóstomo, os ecos da greve chegarão ao Parlamento. A oposição promete centrar parte do debate do Estado da Nação na defesa do SNS.
Para o primeiro dos dois dias de paralisação está marcada uma concentração dos médicos em frente ao Ministério da Saúde. Os sindicatos esperam autocarros vindos do Porto, de Coimbra, de Portalegre, de Évora e de Faro. "Acreditamos que pode ser possível chegar aos três mil médicos presentes no protesto", disse ao Diário Económico o dirigente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), João de Deus.
Os primeiros números da adesão só serão conhecidos esta manhã, mas a expectativa dos sindicatos é que a adesão seja "massiva". Sem querer antecipar números, Sérgio Esperança, da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz que em alguns centros de saúde e unidades locais de saúde a adesão chegará aos 100%.
Económico,Catarina Duarte-11/07/12-00:05
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