O primeiro-ministro afirmou hoje que em 2010 o crescimento económico português será o dobro do esperado, que a receita fiscal ficou acima do previsto e que a despesa do Estado se situou abaixo do estimado pelo Governo.
Estes dados foram apresentados por José Sócrates na parte inicial do debate quinzenal, na Assembleia da República, após uma intervenção do líder parlamentar do PS de incentivo à “ambição” e ao “otimismo” dos portugueses contra o “pessimismo”.
Depois da intervenção de Francisco Assis, o primeiro-ministro, citando previsões do Banco de Portugal, avançou com um conjunto de dados económicos e financeiros, começando por dizer que o crescimento económico no ano passado, de acordo com as contas finais, situar-se-á entre 1,3 e 1,4 por cento, “o que significa o dobro do que o Governo tinha previsto”.
“O dobro do que o Governo tinha previsto num ano de ajustamento orçamental, em que se reduz o défice em dois pontos percentuais”, salientou José Sócrates.
Ainda neste contexto de anúncios de números referentes ao exercício orçamental de 2010, o líder do executivo, tal como fizera quinta-feira o secretário de Estado do Orçamento, assegurou que o défice fechará o ano com 7,3 por cento.
Mas Sócrates adiantou mais dados: “em 2010, as receitas fiscais ficaram acima do esperado, uma boa notícia; a despesa do Estado vai situar-se abaixo do esperado, outra boa notícia; e o saldo orçamental vai ser aquele que está dentro dos objetivos do Governo”.
No início da sua intervenção, José Sócrates referiu-se às medidas mais impopulares que fazem parte do Orçamento do Estado para 2011.
Neste ponto, Sócrates frisou que sem medidas de austeridade “as consequências seriam catastróficas” para Portugal, em particular para “o financiamento da economia, para as famílias e para as empresas”.
O primeiro-ministro insistiu que a crise das dívidas afetou todos os países europeus, que foram “obrigados a acelerar o movimento de consolidação das contas públicas”.
No entanto, mesmo neste quadro desfavorável, o líder do executivo sustentou que Portugal “foi dos países que mais diversificou as suas exportações nos últimos anos” – exportações que disse terem agora maior intensidade tecnológica.
PMF/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Estes dados foram apresentados por José Sócrates na parte inicial do debate quinzenal, na Assembleia da República, após uma intervenção do líder parlamentar do PS de incentivo à “ambição” e ao “otimismo” dos portugueses contra o “pessimismo”.
Depois da intervenção de Francisco Assis, o primeiro-ministro, citando previsões do Banco de Portugal, avançou com um conjunto de dados económicos e financeiros, começando por dizer que o crescimento económico no ano passado, de acordo com as contas finais, situar-se-á entre 1,3 e 1,4 por cento, “o que significa o dobro do que o Governo tinha previsto”.
“O dobro do que o Governo tinha previsto num ano de ajustamento orçamental, em que se reduz o défice em dois pontos percentuais”, salientou José Sócrates.
Ainda neste contexto de anúncios de números referentes ao exercício orçamental de 2010, o líder do executivo, tal como fizera quinta-feira o secretário de Estado do Orçamento, assegurou que o défice fechará o ano com 7,3 por cento.
Mas Sócrates adiantou mais dados: “em 2010, as receitas fiscais ficaram acima do esperado, uma boa notícia; a despesa do Estado vai situar-se abaixo do esperado, outra boa notícia; e o saldo orçamental vai ser aquele que está dentro dos objetivos do Governo”.
No início da sua intervenção, José Sócrates referiu-se às medidas mais impopulares que fazem parte do Orçamento do Estado para 2011.
Neste ponto, Sócrates frisou que sem medidas de austeridade “as consequências seriam catastróficas” para Portugal, em particular para “o financiamento da economia, para as famílias e para as empresas”.
O primeiro-ministro insistiu que a crise das dívidas afetou todos os países europeus, que foram “obrigados a acelerar o movimento de consolidação das contas públicas”.
No entanto, mesmo neste quadro desfavorável, o líder do executivo sustentou que Portugal “foi dos países que mais diversificou as suas exportações nos últimos anos” – exportações que disse terem agora maior intensidade tecnológica.
PMF/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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