Lisboa, 09 jan (Lusa)
Vítor Alves, conhecido como um dos capitães de abril que fizeram a revolução de 1974 em Portugal, nasceu em setembro de 1935 em Mafra, onde iniciou a vida escolar, e tinha a patente de coronel desde 2001.
Em 1974, juntamente com Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço, fez parte da comissão coordenadora e executiva do Movimento das Forças Armadas (MFA), tendo redigido o programa.
Foi o responsável pelo comunicado do MFA divulgado à população no 25 de abril e substituiu Otelo Saraiva de Carvalho, a partir das 16:00, no posto de comando da Pontinha, passando a coordenar o desenvolvimento da ação.
Pertenceu ao Conselho de Revolução, do qual foi porta-voz, e foi ministro dos II e III Governos provisórios.
Em 1982, foi nomeado conselheiro do então Presidente da República, Ramalho Eanes, ano em que passou à reserva como militar e foi extinto o Conselho da Revolução.
Matriculou-se na Escola do Exército em 1954 e passou à reforma em 1991.
Durante a vida militar, esteve colocado em várias unidades, incluindo no Ultramar em comissão de serviço, onde permaneceu 11 anos, em Moçambique e Angola.
Fez vários estágios e cursos militares e em 1969 foi-lhe atribuído o Prémio Governador-Geral de Angola pelo trabalho desenvolvido no campo das atividades socioeconómicas em prol das populações africanas.
Recebeu em Portugal vários louvores e condecorações, entre os quais a Medalha de Mérito Militar e a Medalha de Comportamento Exemplar de Prata.
Vítor Alves foi nomeado para o cargo de ministro sem pasta em 1974, tendo exercido essas funções até 1975.
Nessa qualidade foi responsável pelas pastas da Defesa Nacional e da Comunicação Social, tendo visto aprovada, por sua iniciativa, a primeira lei de imprensa pós-25 de abril, que vigorou até 1999. Foi também porta-voz do Governo.
Desempenhou funções de ministro da Educação e Investigação Científica em 1975 e 1976.
Uma década depois seria candidato independente pelo PRD às eleições legislativas (1985), à presidência da Câmara de Lisboa (1986) e ao Parlamento Europeu (1987).
Participou na fundação da Associação 25 de Abril e posteriormente no conselho de acompanhamento do ministro da Justiça (1997-2000).
Vítor Alves recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1983), entre muitas outras distinções dentro e fora de Portugal.
AH/Lusa
+++ Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico +++
Vítor Alves, conhecido como um dos capitães de abril que fizeram a revolução de 1974 em Portugal, nasceu em setembro de 1935 em Mafra, onde iniciou a vida escolar, e tinha a patente de coronel desde 2001.
Em 1974, juntamente com Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço, fez parte da comissão coordenadora e executiva do Movimento das Forças Armadas (MFA), tendo redigido o programa.
Foi o responsável pelo comunicado do MFA divulgado à população no 25 de abril e substituiu Otelo Saraiva de Carvalho, a partir das 16:00, no posto de comando da Pontinha, passando a coordenar o desenvolvimento da ação.
Pertenceu ao Conselho de Revolução, do qual foi porta-voz, e foi ministro dos II e III Governos provisórios.
Em 1982, foi nomeado conselheiro do então Presidente da República, Ramalho Eanes, ano em que passou à reserva como militar e foi extinto o Conselho da Revolução.
Matriculou-se na Escola do Exército em 1954 e passou à reforma em 1991.
Durante a vida militar, esteve colocado em várias unidades, incluindo no Ultramar em comissão de serviço, onde permaneceu 11 anos, em Moçambique e Angola.
Fez vários estágios e cursos militares e em 1969 foi-lhe atribuído o Prémio Governador-Geral de Angola pelo trabalho desenvolvido no campo das atividades socioeconómicas em prol das populações africanas.
Recebeu em Portugal vários louvores e condecorações, entre os quais a Medalha de Mérito Militar e a Medalha de Comportamento Exemplar de Prata.
Vítor Alves foi nomeado para o cargo de ministro sem pasta em 1974, tendo exercido essas funções até 1975.
Nessa qualidade foi responsável pelas pastas da Defesa Nacional e da Comunicação Social, tendo visto aprovada, por sua iniciativa, a primeira lei de imprensa pós-25 de abril, que vigorou até 1999. Foi também porta-voz do Governo.
Desempenhou funções de ministro da Educação e Investigação Científica em 1975 e 1976.
Uma década depois seria candidato independente pelo PRD às eleições legislativas (1985), à presidência da Câmara de Lisboa (1986) e ao Parlamento Europeu (1987).
Participou na fundação da Associação 25 de Abril e posteriormente no conselho de acompanhamento do ministro da Justiça (1997-2000).
Vítor Alves recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1983), entre muitas outras distinções dentro e fora de Portugal.
AH/Lusa
+++ Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico +++
4 comentários:
Que vá em paz!
Uma boa semana para si, meu caro amigo.
Caro Amigo Osvaldo
Sentida homenagem a este mui distinto "Capitão de Abril" que orientou, protagonizou e defendeu causas de que ainda hoje somos herdeiros...
Grande Abraço com Amizade.
Ana Brito
São,
Sim, este é um dos Homens que pode partir em Paz,sério, honrado e discreto...um "gentleman".
Bom Ano para Si,
OC
Ana Brito,
Um grande Abraço com Amizade.Obrigado pela Homenagem que presta ao Coronel Victor Alves.
OC
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