Canção tão simples
Quem poderá domar os cavalos do vento
quem poderá domar este tropel
do pensamento
à flor da pele?
Quem poderá calar a voz do sino triste
que diz por dentro do que não se diz
a fúria em riste
do meu país?
Quem poderá proibir estas letras de chuva
que gota a gota escrevem nas vidraças
pátria viúva
a dor que passa?
Quem poderá prender os dedos farpas
que dentro da canção fazem das brisas
as armas harpas
que são precisas?
Manuel Alegre
5 comentários:
Caro Osvaldo...
... obrigado!... pela evocação, pelo poema e pela capa do CD!... reconfortam o coração.
Um abraço amigo e solidário.
Ana Paula Fitas,
Era o mínimo que podia fazer por alguém que ousou travar um combate cívico de magna dificuldade.
Abraço Amigo e Solidário
Caro Amigo Osvaldo
Com Manuel Alegre venceu a acção de pensar orientada para um saber que nos permitiu compreender as "coisas" para nos situarmos frente a elas e podermos actuar justamente.
Com Manuel Alegre venceu a faculdade pensante, a voz significativa, o equilíbrio e o primado da razão e da discussão que mantém viva a Democracia, a Cidadania e a Actualização da Conciência...
Manuel Alegre venceu com Razão Suficiente!!!
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Caro Osvaldo
Junto-me a este obrigado a Manuel Alegre!
Abraço solidário
Caros Ana Brito e Folha Seca,
Não, não vamos esmorecer nos combates que teremos por diante. Vamos continuar com os projectos cívicos e políticos que norteiam o nosso modo de estar na vida.
Abraço Amigo,
Osvaldo castro
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