"Enquanto aviões de caça, helicópteros e outros veículos militares vigiam a capital egípcia, o líder da oposição Mohammed Elbaradei juntou-se aos milhares de manifestantes que continuam a protestar na praça Tahir, no Cairo, centro principal das manifestações.
Segundo avança a Reuters, Elbaradei não fez nenhuma declaração aos jornalistas, mas entrou na praça de mãos dadas com alguns dos manifestantes.
A praça Tahrir tem sido palco de confrontos nos últimos dias entre a polícia e manifestantes que protestam contra o regime do presidente Hosni Mubarak.
Milhares de manifestantes no local eram hoje, domingo, vigiados por um contingente militar que delimitou um perímetro em torno da praça, mas a atmosfera era menos tensa.
"Os soldados são nossos, são do povo", disse um dos manifestantes à Lusa, enquanto outro criticou a actuação da polícia, acusando-a de, concertadamente com o regime, "fazer as pessoas sentirem-se inseguras e usar o seu descontentamento como desculpa para matar inocentes".
Entretanto, a administração Obama revelou que não começou ainda a discutir a possibilidade de suspender a ajuda americana ao Egipto, assegurou hoje a secretária de Estado, Hillary Clinton.
A chefe da diplomacia americana sublinhou que o presidente egípcio, que é contestado pela população, ainda não fez o suficiente pela democratização do país, mas mostrou ser partidária de "uma transição ordenada".
Enquanto isso, na praça de Tahir, a multidão insiste em pedir a saída de Mubarak."
Segundo avança a Reuters, Elbaradei não fez nenhuma declaração aos jornalistas, mas entrou na praça de mãos dadas com alguns dos manifestantes.
A praça Tahrir tem sido palco de confrontos nos últimos dias entre a polícia e manifestantes que protestam contra o regime do presidente Hosni Mubarak.
Milhares de manifestantes no local eram hoje, domingo, vigiados por um contingente militar que delimitou um perímetro em torno da praça, mas a atmosfera era menos tensa.
"Os soldados são nossos, são do povo", disse um dos manifestantes à Lusa, enquanto outro criticou a actuação da polícia, acusando-a de, concertadamente com o regime, "fazer as pessoas sentirem-se inseguras e usar o seu descontentamento como desculpa para matar inocentes".
Entretanto, a administração Obama revelou que não começou ainda a discutir a possibilidade de suspender a ajuda americana ao Egipto, assegurou hoje a secretária de Estado, Hillary Clinton.
A chefe da diplomacia americana sublinhou que o presidente egípcio, que é contestado pela população, ainda não fez o suficiente pela democratização do país, mas mostrou ser partidária de "uma transição ordenada".
Enquanto isso, na praça de Tahir, a multidão insiste em pedir a saída de Mubarak."
(Continuar a ler no JN on line)
2 comentários:
Caro Amigo Osvaldo
Independentemente das "alianças", a verdade é que as manifestações são fortes e determinadas e calam cada vez mais a voz e o poder de Mubarak e ao conquistarem a rua a população reclama um regime diferente e que seja alternativo no sentido da democratização...
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Ana Brito,
A persistência popular mantem-se, mas a situação tem tendência a agrava~-se com a falta de mantimentos e pelo cansaço acumulado dos que se mantêm há dez dias na Praça Tahrir, no Cairo.
Abraço Amigo,
OC
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