Lisboa, 30 jan (Lusa)
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje esperar que o próximo congresso do seu partido seja clarificador do ponto de vista político e apelou para que sejam apresentadas diferentes ideias para debate interno.
De acordo com dirigentes socialistas contactados pela agência Lusa, esta posição de José Sócrates foi transmitida na reunião da Comissão Nacional do PS, que durou menos de três horas e que marcou o XVII Congresso deste partido para o Porto, entre os dias 08 e 10 de abril.
Numa das suas intervenções, segundo membros da Comissão Nacional do PS, José Sócrates referiu-se especificamente ao tipo de congresso que deseja ter no Porto e desdramatizou a eventualidade de aparecerem alternativas às suas propostas.
“Mais do que se falar em debate de ideias, é importante que se proponham ideias”, disse, adiantando que espera que o próximo congresso do PS “seja clarificador” do ponto de vista político.
Na questão das últimas eleições presidenciais, o secretário-geral do PS foi breve, salientando que o candidato apoiado pelos socialistas, Manuel Alegre, travou um combate político “muito difícil”, já que as recandidaturas dos presidentes da República são tradicionalmente vencedoras em Portugal.
No final da Comissão Nacional do PS, o porta-voz dos socialistas, Fernando Medina, disse que a reunião “foi muito participada e onde se registou um forte clima de união em relação à atuação do Governo”.
Interrogado sobre a derrota do candidato apoiado pelo PS no domingo passado, Fernando Medina afirmou que a Comissão Nacional concluiu que os portugueses deixaram “uma mensagem a favor do reforço da estabilidade política em Portugal” e “frustraram todos aqueles que viam nas eleições presidenciais o lançamento de uma mudança de ciclo político relacionada com a governação”.
“Isso não aconteceu”, frisou o porta-voz do PS, que, no entanto, recusou relacionar a candidatura de Manuel Alegre com uma perspetiva de instabilidade política.
Fernando Medina considerou ainda “abusivas” leituras políticas que pretendam atribuir ao PS uma derrota eleitoral no passado domingo.
“As eleições presidenciais são unipessoais, não são os partidos que vão a votos. Qualquer tentativa de extrapolação dos resultados das eleições presidenciais para eleições legislativas é abusiva”, considerou.
Em termos de conclusões políticas sobre a posição do PS em relação ao resultado das eleições presidenciais, Fernando Medina referiu que o seu partido “regista o facto de o candidato Manuel Alegre não ter atingido o objetivo da segunda volta”.
“Nesse sentido, as eleições presidenciais não tiveram um resultado que permitisse ao PS cumprir os seus objetivos”, acrescentou.
PMF/Lusa
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje esperar que o próximo congresso do seu partido seja clarificador do ponto de vista político e apelou para que sejam apresentadas diferentes ideias para debate interno.
De acordo com dirigentes socialistas contactados pela agência Lusa, esta posição de José Sócrates foi transmitida na reunião da Comissão Nacional do PS, que durou menos de três horas e que marcou o XVII Congresso deste partido para o Porto, entre os dias 08 e 10 de abril.
Numa das suas intervenções, segundo membros da Comissão Nacional do PS, José Sócrates referiu-se especificamente ao tipo de congresso que deseja ter no Porto e desdramatizou a eventualidade de aparecerem alternativas às suas propostas.
“Mais do que se falar em debate de ideias, é importante que se proponham ideias”, disse, adiantando que espera que o próximo congresso do PS “seja clarificador” do ponto de vista político.
Na questão das últimas eleições presidenciais, o secretário-geral do PS foi breve, salientando que o candidato apoiado pelos socialistas, Manuel Alegre, travou um combate político “muito difícil”, já que as recandidaturas dos presidentes da República são tradicionalmente vencedoras em Portugal.
No final da Comissão Nacional do PS, o porta-voz dos socialistas, Fernando Medina, disse que a reunião “foi muito participada e onde se registou um forte clima de união em relação à atuação do Governo”.
Interrogado sobre a derrota do candidato apoiado pelo PS no domingo passado, Fernando Medina afirmou que a Comissão Nacional concluiu que os portugueses deixaram “uma mensagem a favor do reforço da estabilidade política em Portugal” e “frustraram todos aqueles que viam nas eleições presidenciais o lançamento de uma mudança de ciclo político relacionada com a governação”.
“Isso não aconteceu”, frisou o porta-voz do PS, que, no entanto, recusou relacionar a candidatura de Manuel Alegre com uma perspetiva de instabilidade política.
Fernando Medina considerou ainda “abusivas” leituras políticas que pretendam atribuir ao PS uma derrota eleitoral no passado domingo.
“As eleições presidenciais são unipessoais, não são os partidos que vão a votos. Qualquer tentativa de extrapolação dos resultados das eleições presidenciais para eleições legislativas é abusiva”, considerou.
Em termos de conclusões políticas sobre a posição do PS em relação ao resultado das eleições presidenciais, Fernando Medina referiu que o seu partido “regista o facto de o candidato Manuel Alegre não ter atingido o objetivo da segunda volta”.
“Nesse sentido, as eleições presidenciais não tiveram um resultado que permitisse ao PS cumprir os seus objetivos”, acrescentou.
PMF/Lusa
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