Lisboa, 26 jan (Lusa)
Os diretores-gerais da Administração Interna e da Administração Eleitoral pediram a demissão devido aos problemas ocorridos com os cartões do cidadão nas eleições de domingo passado, disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.
Em resposta a uma questão da agência Lusa, fonte do gabinete de imprensa do ministro Rui Pereira afirmou que o diretor-geral da Administração Interna, Paulo Machado, e o diretor-geral da Administração Eleitoral, Jorge Miguéis, "apresentaram o pedido de demissão na sequência dos factos ocorridos no ato eleitoral de 23 de janeiro".
Rui Pereira ainda não decidiu se aceita os pedidos de demissão, remetendo uma decisão "para o momento da conclusão do inquérito sobre os referidos factos".
Na terça-feira, Rui Pereira afirmou no Parlamento esperar que o inquérito às dificuldades registadas no dia da eleição dure duas semanas.
Na Comissão de Assuntos Constitucionais, o diretor-geral da Administração Interna, Paulo Machado, avançou com uma explicação técnica para o sucedido no dia 23 de janeiro afirmando que houve uma “sobrecarga de afluxos” aos sistemas de informação – portal do eleitor e serviço SMS – cerca das 13:20.
“Há um disparo que fez esta concentração. Não sendo informático trabalhei muitos anos com hidráulicos que têm para isto um nome, fator de carga. Que é que aconteceu? Nós estávamos preparados para ter uma chuva intensa e tivemos uma tromba d´água”, afirmou, ressalvando que não estava a atribuir “responsabilidades a ninguém”.
“Apesar de o senhor diretor-geral compreensivelmente querer dar estas explicações técnicas, eu queria pedir aos deputados um pouco de paciência que não será muita”, afirmou Rui Pereira, acrescentando que pediu à Universidade do Minho para que o inquérito esteja concluído em duas semanas.
Rui Pereira pediu desculpa aos eleitores que tiveram dificuldades em votar no domingo.
O ministro anunciou que o mesmo departamento da Universidade do Minho responsável pelo inquérito vai acompanhar o próximo ato eleitoral.
No domingo, muitos eleitores com cartão de cidadão tiveram dificuldades em votar, por não terem conseguido saber, através dos meios disponibilizados para o efeito, a respetiva assembleia de voto.
APN (SF)/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Os diretores-gerais da Administração Interna e da Administração Eleitoral pediram a demissão devido aos problemas ocorridos com os cartões do cidadão nas eleições de domingo passado, disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.
Em resposta a uma questão da agência Lusa, fonte do gabinete de imprensa do ministro Rui Pereira afirmou que o diretor-geral da Administração Interna, Paulo Machado, e o diretor-geral da Administração Eleitoral, Jorge Miguéis, "apresentaram o pedido de demissão na sequência dos factos ocorridos no ato eleitoral de 23 de janeiro".
Rui Pereira ainda não decidiu se aceita os pedidos de demissão, remetendo uma decisão "para o momento da conclusão do inquérito sobre os referidos factos".
Na terça-feira, Rui Pereira afirmou no Parlamento esperar que o inquérito às dificuldades registadas no dia da eleição dure duas semanas.
Na Comissão de Assuntos Constitucionais, o diretor-geral da Administração Interna, Paulo Machado, avançou com uma explicação técnica para o sucedido no dia 23 de janeiro afirmando que houve uma “sobrecarga de afluxos” aos sistemas de informação – portal do eleitor e serviço SMS – cerca das 13:20.
“Há um disparo que fez esta concentração. Não sendo informático trabalhei muitos anos com hidráulicos que têm para isto um nome, fator de carga. Que é que aconteceu? Nós estávamos preparados para ter uma chuva intensa e tivemos uma tromba d´água”, afirmou, ressalvando que não estava a atribuir “responsabilidades a ninguém”.
“Apesar de o senhor diretor-geral compreensivelmente querer dar estas explicações técnicas, eu queria pedir aos deputados um pouco de paciência que não será muita”, afirmou Rui Pereira, acrescentando que pediu à Universidade do Minho para que o inquérito esteja concluído em duas semanas.
Rui Pereira pediu desculpa aos eleitores que tiveram dificuldades em votar no domingo.
O ministro anunciou que o mesmo departamento da Universidade do Minho responsável pelo inquérito vai acompanhar o próximo ato eleitoral.
No domingo, muitos eleitores com cartão de cidadão tiveram dificuldades em votar, por não terem conseguido saber, através dos meios disponibilizados para o efeito, a respetiva assembleia de voto.
APN (SF)/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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