>Aveiro, 19 jan (Lusa)
O candidato presidencial Manuel Alegre admitiu hoje que Cavaco Silva esteja a fazer uma “habilidade tática” e “eleitoralista” quando afirma ter pouco apetite para utilizar o seu poder de dissolução da Assembleia da República.
“Não sei se é um recuo ou uma habilidade tática, mais uma habilidade eleitoralista”, afirmou Manuel Alegre aos jornalistas, a meio de uma arruada em Aveiro, depois de ter sido confrontado com as palavras proferidas horas antes por Cavaco Silva em Lamego.
Cavaco Silva foi questionado se defende que o Presidente da República deveria ter o poder de dissolver o Parlamento, mesmo em final de mandato, em caso de crise grave.
Na resposta, o ainda Presidente da República defendeu que "o país precisa de estabilidade, tranquilidade, serenidade", prometendo: "E é sempre dessa forma que eu irei atuar".
"Só a partir do dia 9 de março é que os presidentes reganham a possibilidade de utilizar essa bomba atómica, que eu tenho também pouco apetite para utilizar. Conhecem-me, sou um defensor da estabilidade política", acrescentou.
Manuel Alegre disse depois desconhecer o teor destas declarações proferidas por Cavaco Silva e frisou que não faz “interpretações subjetivas”.
“Foi Cavaco Silva quem falou para os seus eleitores em crise política, que só poderia ser provocada por ele. Isso é o que se regista e ao fazê-lo tornou-se um fator de instabilidade política, num momento em que Portugal precisa de estabilidade e de confiança”, declarou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
PMF/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
O candidato presidencial Manuel Alegre admitiu hoje que Cavaco Silva esteja a fazer uma “habilidade tática” e “eleitoralista” quando afirma ter pouco apetite para utilizar o seu poder de dissolução da Assembleia da República.
“Não sei se é um recuo ou uma habilidade tática, mais uma habilidade eleitoralista”, afirmou Manuel Alegre aos jornalistas, a meio de uma arruada em Aveiro, depois de ter sido confrontado com as palavras proferidas horas antes por Cavaco Silva em Lamego.
Cavaco Silva foi questionado se defende que o Presidente da República deveria ter o poder de dissolver o Parlamento, mesmo em final de mandato, em caso de crise grave.
Na resposta, o ainda Presidente da República defendeu que "o país precisa de estabilidade, tranquilidade, serenidade", prometendo: "E é sempre dessa forma que eu irei atuar".
"Só a partir do dia 9 de março é que os presidentes reganham a possibilidade de utilizar essa bomba atómica, que eu tenho também pouco apetite para utilizar. Conhecem-me, sou um defensor da estabilidade política", acrescentou.
Manuel Alegre disse depois desconhecer o teor destas declarações proferidas por Cavaco Silva e frisou que não faz “interpretações subjetivas”.
“Foi Cavaco Silva quem falou para os seus eleitores em crise política, que só poderia ser provocada por ele. Isso é o que se regista e ao fazê-lo tornou-se um fator de instabilidade política, num momento em que Portugal precisa de estabilidade e de confiança”, declarou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
PMF/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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