Bruxelas, 09 dez (Lusa)
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lamentou hoje em Bruxelas que o acordo sobre o reforço da disciplina orçamental e reforço da governação económica não tenha sido unânime, pois considerou que a 27 teria tido um impacto “muito mais forte” no mercado.
Passos Coelho falava no final de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE na qual houve um acordo para o reforço do euro mas que não recolheu a unanimidade, já que pelo menos o Reino Unido ficará de fora, inviabilizando assim uma reforma do Tratado de Lisboa e forçando um tratado intergovernamental.
Apontando que o que Portugal gostaria era de “um argumento mais forte que pudesse ser apresentado ao mercado e a todos os agentes económicos” que mostrasse que “o risco sistémico dentro da Europa iria ser combatido”, Passos Coelho comentou que o acordo a pelo menos 24 vai no bom sentido, mas reconheceu que desejava mais.
“Penso que se a decisão tivesse sido a 27 teria sido muito mais forte o seu impacto no mercado”, disse, apontando que a falta de unanimidade deu imediatamente lugar a leituras sobre “divisões na Europa”, que a seu ver são erradas e injustas, “porque havia uma larguíssima maioria de países que queriam alterar o Tratado” para que disciplina orçamental e o reforço da governação ficassem no direito primário.
Reiterando a sua convicção de que a unanimidade “teria tido mais força que o método intergovernamental que foi seguido”, o primeiro-ministro insistiu todavia que não se deve “desvalorizar” o acordo alcançado, pois seria ainda pior se não tivesse sido alcançado o que classificou repetidamente como”mínimo denominador comum”.
ACC/PPF/IG/Lusa
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lamentou hoje em Bruxelas que o acordo sobre o reforço da disciplina orçamental e reforço da governação económica não tenha sido unânime, pois considerou que a 27 teria tido um impacto “muito mais forte” no mercado.
Passos Coelho falava no final de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE na qual houve um acordo para o reforço do euro mas que não recolheu a unanimidade, já que pelo menos o Reino Unido ficará de fora, inviabilizando assim uma reforma do Tratado de Lisboa e forçando um tratado intergovernamental.
Apontando que o que Portugal gostaria era de “um argumento mais forte que pudesse ser apresentado ao mercado e a todos os agentes económicos” que mostrasse que “o risco sistémico dentro da Europa iria ser combatido”, Passos Coelho comentou que o acordo a pelo menos 24 vai no bom sentido, mas reconheceu que desejava mais.
“Penso que se a decisão tivesse sido a 27 teria sido muito mais forte o seu impacto no mercado”, disse, apontando que a falta de unanimidade deu imediatamente lugar a leituras sobre “divisões na Europa”, que a seu ver são erradas e injustas, “porque havia uma larguíssima maioria de países que queriam alterar o Tratado” para que disciplina orçamental e o reforço da governação ficassem no direito primário.
Reiterando a sua convicção de que a unanimidade “teria tido mais força que o método intergovernamental que foi seguido”, o primeiro-ministro insistiu todavia que não se deve “desvalorizar” o acordo alcançado, pois seria ainda pior se não tivesse sido alcançado o que classificou repetidamente como”mínimo denominador comum”.
ACC/PPF/IG/Lusa
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