O primeiro-ministro afirmou hoje que uma resposta rápida e eficaz dos 27 no Conselho Europeu que começa hoje em Bruxelas "não se trata de solidariedade mas de credibilidade", defendendo "um Fundo Europeu de Estabilização Financeira fortemente capitalizado e mais credível".
A falar esta tarde no último dia do 20.º Congresso do Partido Popular Europeu, em Marselha, França, Pedro Passos Coelho disse ainda que "o envolvimento do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional [nesta solução] seria bem-vindo".
"Esta crise já não é apenas sobre mercados financeiros, já não é apenas sobre as nossas economias, tornou-se uma crise política e devemos encarar este facto e atuar em conformidade", afirmou, defendendo que "não se trata de solidariedade mas de credibilidade".
Passos Coelho considerou que os 27 enfrentam "duas escolhas claras": "Ou avançamos juntos, damos um passo adiante na nossa integração política de forma convicta, caminhamos no mesmo sentido, ou entraremos em declínio económico, social e político".
Lembrando que o mundo "está de olhos postos da Europa", o social-democrata considerou que "este é provavelmente o encontro mais importante da história da União Europeia": "Acabou-se o tempo para tentativas de aproximação e decisões incompletas", disse.
O primeiro-ministro falou aos presentes de um Portugal em que se implementam "medidas estruturais" para vencer a crise e cumprir compromissos e em que se aprovou "o mais ambicioso e exigente orçamento [na história da] democracia" do país.
Mas o sucesso das medidas do Governo para relançar a economia, argumentou, depende da resposta que a Europa conseguir dar a esta crise: "Em primeiro lugar precisamos de restaurar credibilidade e aliviar a pressão dos mercados com medidas de curto prazo credíveis", sublinhou.
Pedro Passos Coelho falou em inglês e antes do discurso deu os parabéns ao seu congénere espanhol, Mariano Rajoy, pela sua "vitória expressiva, sinal de renovada esperança e confiança não apenas para Espanha e para a família do Partido Popular Europeu, mas também para toda a União Europeia".
JYF/Lusa
A falar esta tarde no último dia do 20.º Congresso do Partido Popular Europeu, em Marselha, França, Pedro Passos Coelho disse ainda que "o envolvimento do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional [nesta solução] seria bem-vindo".
"Esta crise já não é apenas sobre mercados financeiros, já não é apenas sobre as nossas economias, tornou-se uma crise política e devemos encarar este facto e atuar em conformidade", afirmou, defendendo que "não se trata de solidariedade mas de credibilidade".
Passos Coelho considerou que os 27 enfrentam "duas escolhas claras": "Ou avançamos juntos, damos um passo adiante na nossa integração política de forma convicta, caminhamos no mesmo sentido, ou entraremos em declínio económico, social e político".
Lembrando que o mundo "está de olhos postos da Europa", o social-democrata considerou que "este é provavelmente o encontro mais importante da história da União Europeia": "Acabou-se o tempo para tentativas de aproximação e decisões incompletas", disse.
O primeiro-ministro falou aos presentes de um Portugal em que se implementam "medidas estruturais" para vencer a crise e cumprir compromissos e em que se aprovou "o mais ambicioso e exigente orçamento [na história da] democracia" do país.
Mas o sucesso das medidas do Governo para relançar a economia, argumentou, depende da resposta que a Europa conseguir dar a esta crise: "Em primeiro lugar precisamos de restaurar credibilidade e aliviar a pressão dos mercados com medidas de curto prazo credíveis", sublinhou.
Pedro Passos Coelho falou em inglês e antes do discurso deu os parabéns ao seu congénere espanhol, Mariano Rajoy, pela sua "vitória expressiva, sinal de renovada esperança e confiança não apenas para Espanha e para a família do Partido Popular Europeu, mas também para toda a União Europeia".
JYF/Lusa
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