por:Dn.pt/Lusa-Hoje
O socialista Manuel Alegre afirmou hoje que com a cimeira europeia, que terminou na sexta-feira em Bruxelas, "deu-se mais uma machadada na democracia".
"Não se aprovaram soluções. Acrescentou-se crise à crise e deu-se mais uma machadada na democracia. Não podemos ter mais ilusões. É preciso repensar Portugal e a Europa. É preciso resistir e preparar alternativas", refere o ex-candidato à Presidência da República num texto publicado hoje no seu site oficial.
Manuel Alegre defende que "é preciso reforçar a dimensão atlântica de Portugal". "Não temos vocação de lacaios nem de colónia de uma Alemanha que está a utilizar os especuladores, a austeridade e a recessão para subverter a UE e pôr de joelhos os Estados europeus", afirma.
Para o membro do Conselho de Estado, a Cimeira "teve um desagradável odor a Pacto de Munique".
"Vitória da Alemanha em toda a linha. Tudo de cócoras. Ninguém se indigna com este atentado à Democracia? A utopia da UE está a tornar-se um grande embuste. A Alemanha parece estar a reconstruir um projecto político e económico de natureza imperial", afirma.
A cimeira europeia terminou na sexta-feira em Bruxelas com um acordo para o reforço do euro que não recolheu a unanimidade, com pelo menos o Reino Unido a ficar de fora, inviabilizando assim uma reforma do Tratado de Lisboa e forçando um tratado intergovernamental.
O socialista Manuel Alegre afirmou hoje que com a cimeira europeia, que terminou na sexta-feira em Bruxelas, "deu-se mais uma machadada na democracia".
"Não se aprovaram soluções. Acrescentou-se crise à crise e deu-se mais uma machadada na democracia. Não podemos ter mais ilusões. É preciso repensar Portugal e a Europa. É preciso resistir e preparar alternativas", refere o ex-candidato à Presidência da República num texto publicado hoje no seu site oficial.
Manuel Alegre defende que "é preciso reforçar a dimensão atlântica de Portugal". "Não temos vocação de lacaios nem de colónia de uma Alemanha que está a utilizar os especuladores, a austeridade e a recessão para subverter a UE e pôr de joelhos os Estados europeus", afirma.
Para o membro do Conselho de Estado, a Cimeira "teve um desagradável odor a Pacto de Munique".
"Vitória da Alemanha em toda a linha. Tudo de cócoras. Ninguém se indigna com este atentado à Democracia? A utopia da UE está a tornar-se um grande embuste. A Alemanha parece estar a reconstruir um projecto político e económico de natureza imperial", afirma.
A cimeira europeia terminou na sexta-feira em Bruxelas com um acordo para o reforço do euro que não recolheu a unanimidade, com pelo menos o Reino Unido a ficar de fora, inviabilizando assim uma reforma do Tratado de Lisboa e forçando um tratado intergovernamental.
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