Chico Buarque ganha Prémio PT de Literatura com "Leite Derramado"
O compositor, músico e intérprete Chico Buarque da Hollanda acaba de ser galardoado com o Prémio PT de Literatura pela sua obra "Leite Derramado", tudo como se pode ler no "DN online"
Caro Amigo Osvaldo O artista sem se separar do público, o crítico que vinga no escritor, enfim, todo um processo de apreensão competente da obra de arte, da obra literária com uma intenção estética que se sente no plano íntimo. Parabéns, mais uma vez, a Chico Buarque, ao seu discurso transparente e revitalizador. Grande Abraço com Amizade :) Ana Brito
"O escritor deve fazer bem o que faz. O melhor que possa. Mas não deve ficar-se por aí. Não deve esquecer-se que é uma figura pública e está obrigado a intervir."
Que bem se lhe ajustam estas palavras de um seu grande amigo, que foi José Saramago
Fique então a saber, se é que não sabe, que quem entregou o Prémio da PT a Chico Buarque, foi, nem mais nem menos, que a Pilar, viúva de Saramago. E Chico sempre interveio na vida política brasileira e até portuguesa...Apoiou firmemente Lula, e bem recentemente foi um dos principais apoiantes de Dilma Rousseff...e no caso português,não receou ser preso e apresentou em Lisboa e Coimbra, nos fins dos anos 60 a peça de teatro "Morte e Vida Severina", que, pela temática, era também um libelo contra o fascismo. Deixe dizer, Chico não recebe lições de coragem, em matéria de intervenção cívica, de ninguém! Abraço, OC
Escrevi o que escrevi. Podia ter escrito de outra maneira. Assim: "O escritor deve fazer bem o que faz.(Chico faz) O melhor que possa.(Chico faz) Mas não deve ficar-se por aí.(Chico não se fica por aí) Não deve esquecer-se que é uma figura pública (Chico não esquece) e está obrigado a intervir."(Chico intervém)
Julgo que foi apressado na leitura ao meu comentário inicial. Mas eu não levo a mal...
Desculpe se entendi mal as S/ palavras...mas assim e agora fica mais claro para os leitores.Ambos reconhecemos as qualidades estéticas do Chico Buarque e a S/ intervenção cívica e na defesa dos mais desfavorecidos ao longo da vida... Abraço, Volte sempre. OC
Li Josué de Castro (Sete Palmos de Terra e Um Caixão, Geopolitica da Fome) antes de ver Morte e Vida Zeferina. Dei-lhe uma dimensão tão forte que me marcou imenso... Se me tivesse seguido, teria deparado com constantes posts do Chico ou citando-o. Tenho até juntado os dois, nomeadamente no Programa de Jô Soares. Não separo Saramago desse saramaguiano que é o Chico. Só por isso reagi à sua resposta... Ainda bem que a boa interpretação foi reposta!
desculpe se interpretei mal...mas reparo que devemos ter feito as mesmas leituras em tempos semelhantes e visto igualmente espectáculos de referência. Abraço OC
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
8 comentários:
Caro Amigo Osvaldo
O artista sem se separar do público, o crítico que vinga no escritor, enfim, todo um processo de apreensão competente da obra de arte, da obra literária com uma intenção estética que se sente no plano íntimo.
Parabéns, mais uma vez, a Chico Buarque, ao seu discurso transparente e revitalizador.
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Cara Ana Brito,
Sim, Chico está mais maduro na obra literária e o seu crescimento é notório de obra para obra.
Abraço Amigo,
OC
"O escritor deve fazer bem o que faz. O melhor que possa. Mas não deve ficar-se por aí. Não deve esquecer-se que é uma figura pública e está obrigado a intervir."
Que bem se lhe ajustam estas palavras de um seu grande amigo, que foi José Saramago
Olá, Rogério Pereira,
Fique então a saber, se é que não sabe, que quem entregou o Prémio da PT a Chico Buarque, foi, nem mais nem menos, que a Pilar, viúva de Saramago.
E Chico sempre interveio na vida política brasileira e até portuguesa...Apoiou firmemente Lula, e bem recentemente foi um dos principais apoiantes de Dilma Rousseff...e no caso português,não receou ser preso e apresentou em Lisboa e Coimbra, nos fins dos anos 60 a peça de teatro "Morte e Vida Severina", que, pela temática, era também um libelo contra o fascismo.
Deixe dizer, Chico não recebe lições de coragem, em matéria de intervenção cívica, de ninguém!
Abraço,
OC
Caro Osvaldo
Escrevi o que escrevi.
Podia ter escrito de outra maneira.
Assim:
"O escritor deve fazer bem o que faz.(Chico faz) O melhor que possa.(Chico faz) Mas não deve ficar-se por aí.(Chico não se fica por aí) Não deve esquecer-se que é uma figura pública (Chico não esquece) e está obrigado a intervir."(Chico intervém)
Julgo que foi apressado na leitura ao meu comentário inicial. Mas eu não levo a mal...
Abraço
Caro Rogério Pereira,
Desculpe se entendi mal as S/ palavras...mas assim e agora fica mais claro para os leitores.Ambos reconhecemos as qualidades estéticas do Chico Buarque e a S/ intervenção cívica e na defesa dos mais desfavorecidos ao longo da vida...
Abraço,
Volte sempre.
OC
Li Josué de Castro (Sete Palmos de Terra e Um Caixão, Geopolitica da Fome) antes de ver Morte e Vida Zeferina. Dei-lhe uma dimensão tão forte que me marcou imenso... Se me tivesse seguido, teria deparado com constantes posts do Chico ou citando-o. Tenho até juntado os dois, nomeadamente no Programa de Jô Soares. Não separo Saramago desse saramaguiano que é o Chico. Só por isso reagi à sua resposta...
Ainda bem que a boa interpretação foi reposta!
Abraço amigo
Rogério Pereira,
desculpe se interpretei mal...mas reparo que devemos ter feito as mesmas leituras em tempos semelhantes e visto igualmente espectáculos de referência.
Abraço
OC
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