quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma greve tranquila, diz ministra do Trabalho

2 comentários:

Manuel Macheco disse...

A greve geral:
Quando se faz a avaliação quer da parte do governo quer da parte dos sindicatos há sempre uma leitura contraditória. Acredito mais nos dados do governo. Os sindicatos na sua leitura avaliam sempre por alto. Gostava de saber como em tão pouco tempo têm os dados tão certeiros.
Há dias foram contraditados por uma individualidade independente (leia-se estrangeiro) e a única contestação que vi por parte dos sindicatos foi de que os dados que revelavam eram da PSP. Diziam que aderiram cerca de cem a cento e vinte mil e a outra parte disse que quanto muito eram de oito a dez mil.
Por vezes estas contas feitas pelos sindicatos fazem-me lembrar os ciganos quando iam vender o burro à feira. Pediam sempre o triplo do valor com a intenção de o vender por um terço desse valor.
Posso falar pela minha terra. Pouco se notou de diferente do que é habitual. Tenho dois netos a frequentarem o ensino primário. O do infantário não teve aulas o outro que frequenta o 3º ano do 1º ciclo teve durante o dia todo.
Sou de uma terra que não somos servidos por transporte público portanto não se notou nenhuma alteração. Os CTT funcionaram com normalidade, os bancos idem. Na unidade de saúde (posto médico) resido próximo e não vi qualquer alteração.
Das pessoas que são convidadas quando há manifestações em Lisboa (com tudo pago) vi-as a passear no parque de lazer aqui da minha terra – desempregados e reformados. Portanto pelo que me foi dado observar o dia decorreu normalmente.
Agora quem vende o artigo tenta sempre valorizá-lo. Mais a mais se o não fizessem o seu posto de trabalho era posto em causa.

Carta a Garcia disse...

Caro Manuel Macheco,

Creio que o mais importante reside no tom de civismo em que a greve geral decorreu. As pessoas estão naturalmente indignadas pela exigente austeridade que enfrentam,mas revelam grande compreensão e maturidade.Íso é muito importante para podermos recompor o nossa consolidação orçamental...
Abraço,
OC