Estrasburgo, 24 nov (Lusa)
O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, disse hoje que a situação de Portugal é mais favorável do que a da Irlanda, afirmando que o contágio da situação irlandesa a Portugal não tem bases racionais.
Portugal "não sofre de uma bolha imobiliária, o setor financeiro não é muito grande em relação ao país e os bancos estão bem capitalizados", disse Herman Van Rompuy na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, procurando distinguir a situação portuguesa da irlandesa.
Portugal tem estado sob o foco dos mercados depois de, no fim de semana, a Irlanda ter formalizado o pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional e à União Europeia mas, para Herman Van Rompuy, "se dizem que há um contágio, não é sobre uma base económica, e não é sobre uma base racional".
Os juros das obrigações portuguesas a dez anos estão hoje a negociar acima dos sete por cento no mercado secundário.
Isto acontece um dia depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, ter dito que a hipótese de mais "resgates" é "excecionalmente séria”.
Já hoje, também no Parlamento Europeu, o presidente da Comissão Europeia disse que "não é útil" falar sobre o potencial risco de contágio da crise irlandesa a outros países da União Europeia.
"Não é útil agora começar a falar dos países que podem estar em risco", afirmou Durão Barroso, acrescentando que "a situação seria muito pior se não estivéssemos no euro" e que "alguns países que não estão no euro têm exatamente os mesmos problemas, ou piores, de dívida soberana".
IM/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, disse hoje que a situação de Portugal é mais favorável do que a da Irlanda, afirmando que o contágio da situação irlandesa a Portugal não tem bases racionais.
Portugal "não sofre de uma bolha imobiliária, o setor financeiro não é muito grande em relação ao país e os bancos estão bem capitalizados", disse Herman Van Rompuy na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, procurando distinguir a situação portuguesa da irlandesa.
Portugal tem estado sob o foco dos mercados depois de, no fim de semana, a Irlanda ter formalizado o pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional e à União Europeia mas, para Herman Van Rompuy, "se dizem que há um contágio, não é sobre uma base económica, e não é sobre uma base racional".
Os juros das obrigações portuguesas a dez anos estão hoje a negociar acima dos sete por cento no mercado secundário.
Isto acontece um dia depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, ter dito que a hipótese de mais "resgates" é "excecionalmente séria”.
Já hoje, também no Parlamento Europeu, o presidente da Comissão Europeia disse que "não é útil" falar sobre o potencial risco de contágio da crise irlandesa a outros países da União Europeia.
"Não é útil agora começar a falar dos países que podem estar em risco", afirmou Durão Barroso, acrescentando que "a situação seria muito pior se não estivéssemos no euro" e que "alguns países que não estão no euro têm exatamente os mesmos problemas, ou piores, de dívida soberana".
IM/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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