Caro Amigo Osvaldo Cultor do Neo-Realismo, viciado no atelier, Pomar parece começar as obras de forma nebulosa, mas também com intuição, e parece jogar às escondidas com os ingredientes que o rodeiam...procurando alcançar uma intimidade entre os pontos que cruzam as linhas até chegar a uma situação - diria - umbilical, mas que lhe dá acesso a um certo entendimento e convivência com a obra criada dentro e fora do tempo. Grande Abraço com Amizade :) Ana Brito
Como sabe a obra refere-se aos primórdios de Pomar e portanto a concepções estéticas mais orientads, o que em nada lhe retira o mérito e a beleza da pintura. Mas, nos dias de hoje, é como que uma lembrança dos tempos difíceis que temos por diante. Abraço amigo, OC
É bem pertinente a evocação deste quadro de teor Neo-Realista de Júlio Pomar, porque me lembro sempre dos seus quadros mais Expressionistas como é caso do retrato Presidencial do Dr. Mário Soares ou os seus temas ligados à Amazónia. Desconhecia esta fase de J. Pomar. A dureza com que o trolha e a sua família são representados tocam-nos, porque a precariedade das classes laboriosas é transversal à História da Humanidade e se tem agravado devido à crise económico-social Global.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
6 comentários:
Magnífico quadro, em todos os sentidos!
Fez muitissimo bem em o ter trazido até aqui, meu caro Osvaldo.
Lhe desejo um bom final de semana.
São,
Ainda bem que aprecia a pintura do Júlio Pomar.
Bom fim de semana também para si.
Caro Amigo Osvaldo
Cultor do Neo-Realismo, viciado no atelier, Pomar parece começar as obras de forma nebulosa, mas também com intuição, e parece jogar às escondidas com os ingredientes que o rodeiam...procurando alcançar uma intimidade entre os pontos que cruzam as linhas até chegar a uma situação - diria - umbilical, mas que lhe dá acesso a um certo entendimento e convivência com a obra criada dentro e fora do tempo.
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Cara Ana Brito,
Como sabe a obra refere-se aos primórdios de Pomar e portanto a concepções estéticas mais orientads, o que em nada lhe retira o mérito e a beleza da pintura.
Mas, nos dias de hoje, é como que uma lembrança dos tempos difíceis que temos por diante.
Abraço amigo,
OC
Caríssimo amigo Osvaldo Castro,
É bem pertinente a evocação deste quadro de teor Neo-Realista de Júlio Pomar, porque me lembro sempre dos seus quadros mais Expressionistas como é caso do retrato Presidencial do Dr. Mário Soares ou os seus temas ligados à Amazónia. Desconhecia esta fase de J. Pomar. A dureza com que o trolha e a sua família são representados tocam-nos, porque a precariedade das classes laboriosas é transversal à História da Humanidade e se tem agravado devido à crise económico-social Global.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caro Nuno Sotto Mayor Ferrão,
Trata-se da fase neo-realista de Júlio Pomar que,no fundo acompanhava a época, em Portugal.
É um quadro de tempos tristes e difíceis.
Saudações e Cumprimentos, Ilustre Amigo,
Enviar um comentário