"A iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por lapidação e que a comunidade internacional está a tentar salvar, continua viva e não deverá ser executada esta quarta-feira no Irão.
«Sakineh Mohammadi-Ashtiani não foi executada hoje [quarta-feira]. A hora das execuções já passou. Mas o perigo mantém-se e isso pode acontecer a qualquer momento», declarou a porta-voz e uma das fundadoras do Comité internacional contra a Lapidação, com base na Alemanha, citando fontes do Comité no Irão.
Segundo Mina Ahadi, a comunidade internacional teve um papel fundamental para que esta mulher iraniana de 43 anos ainda esteja viva.
«Certos países como a França, o Reino Unido, a Itália, a União Europeia, via a representante Catherine Ashton, e os EUA reagiram fortemente», ao mostrarem inquietação publicamente com a execução iminente, referiu a porta-voz.
Sakineh Mohammadi-Ashtiani foi condenada à morte em 2006 por adultério e, posteriormente, por enforcamento pelo envolvimento no assassínio do marido e à morte por lapidação por outras acusações de adultério.
A primeira condenação foi comutada em recurso para uma pena de prisão de dez anos. Mas a condenação à morte por lapidação foi confirmada em 2007 pelo Supremo Tribunal.
No entanto, em declarações à Lusa na terça-feira, Mina Ahadi afirmou que a iraniana deveria ser executada por enforcamento.
O temor de uma lapidação iminente, denunciada este Verão pelo filho da iraniana, desencadeou uma vasta campanha internacional para evitar a execução da pena, que acabou por ser suspensa no início de Julho".
«Sakineh Mohammadi-Ashtiani não foi executada hoje [quarta-feira]. A hora das execuções já passou. Mas o perigo mantém-se e isso pode acontecer a qualquer momento», declarou a porta-voz e uma das fundadoras do Comité internacional contra a Lapidação, com base na Alemanha, citando fontes do Comité no Irão.
Segundo Mina Ahadi, a comunidade internacional teve um papel fundamental para que esta mulher iraniana de 43 anos ainda esteja viva.
«Certos países como a França, o Reino Unido, a Itália, a União Europeia, via a representante Catherine Ashton, e os EUA reagiram fortemente», ao mostrarem inquietação publicamente com a execução iminente, referiu a porta-voz.
Sakineh Mohammadi-Ashtiani foi condenada à morte em 2006 por adultério e, posteriormente, por enforcamento pelo envolvimento no assassínio do marido e à morte por lapidação por outras acusações de adultério.
A primeira condenação foi comutada em recurso para uma pena de prisão de dez anos. Mas a condenação à morte por lapidação foi confirmada em 2007 pelo Supremo Tribunal.
No entanto, em declarações à Lusa na terça-feira, Mina Ahadi afirmou que a iraniana deveria ser executada por enforcamento.
O temor de uma lapidação iminente, denunciada este Verão pelo filho da iraniana, desencadeou uma vasta campanha internacional para evitar a execução da pena, que acabou por ser suspensa no início de Julho".
4 comentários:
Caro Osvaldo
Apesar de (pelas noticias) Sakineh Ashtiani ainda não estar salva, continuando a sua vida em perigo. Mas a grande lição que se pode tirar é (neste e outros casos) a de que a opinião publica continua a ter um grande papel na denuncia das atrocidades que certo tipo de regimes teimam em manter e quer queiram ou não, os ecos dos protestos acabam por lhes chegar aos ouvidos...
Abraço
Talvez que uma carta escrita por um condenado, num país que se diz mais civilizado
acabe por sensibilizar o carrasco, o chefe do carrasco e seu amo e também o legislador…
(a carta não sensibilizou as autoridades do país que o matou, mas isso é outra história…)
Em dado passo tal carta diz assim:
“"(...) Vou morrer com conhecimento de que deixo atrás de mim outros homens vivendo seus últimos dias no corredor da morte. Declaro aqui que a prática de matar ritualmente e premeditadamente outros homens envergonha e macula nossa civilização, sem nada resolver contra aqueles que se lançam violentamente contra a sociedade e eles próprios.(…)” Para continuar a ler:
http://conversavinagrada.blogspot.com/2010/11/sakineh-ashtiani-iraniana-condenada.html
Folha Seca,
Sim, cada vez mais a internet e a blogosfera vão tendo um importante peso de opinião pública...Trata-se de um importante meio que acrescenta aos demais media.
Abraço,
OC
Caro Rogério Pereira,
Da Carta do Condenado, um de entre os vários exemplos...
Insisto, a Opinião Pública e publicada é cada vez mais importante na defesa dos Direitos Humanos.
Abraço,
OC
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