segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Temperaturas baixas e ventos fortes até quarta-feira

O Instituto de Meteorologia avisou hoje, segunda-feira, para a persistência de valores baixos de temperatura até quarta-feira, com vento forte nas terras altas a norte do rio Tejo e aguaceiros fortes nas regiões montanhosas da Madeira.

Os distritos de Leiria, Coimbra, Aveiro, Viseu, Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Faro e Madeira estão hoje, segunda-feira, sob aviso amarelo o que traduz uma "situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica",
segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

No caso do aviso para temperaturas baixas encontram-se os distritos de Bragança. Guarda, Portalegre, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

A Norte do território continental, acima do rio Tejo, o aviso amarelo informa que poderá ocorrer "vento temporariamente forte nas terras altas, com rajadas da ordem dos 80 e 90 quilómetros hora".

No caso da costa algarvia, prevê-se ondulação de "sueste, entre os dois e os três metros", além de "aguaceiros, por vezes fortes, em especial no barlavento".

O IM prevê para hoje temperaturas mínimas negativas nas regiões da Guarda (-6 gaus Celsius), Bragança (-4º), Viana do Castelo e Viseu (-2º) e Vila Real (-1º).
(Jornal de Notícias)

3 comentários:

Força Força Camarada Vasco disse...

O frio é relativo

é como a morte

Ana Brito disse...

Caro Amigo Osvaldo

Quando Está Frio no Tempo do Frio

Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas
O natural é o agradável só por ser natural.

Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,
Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno —
Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,
E encontra uma alegria no fato de aceitar —
No fato sublimemente científico e difícil de aceitar o natural inevitável.

Que são para mim as doenças que tenho e o mal que me acontece
Senão o Inverno da minha pessoa e da minha vida?
O Inverno irregular, cujas leis de aparecimento desconheço,
Mas que existe para mim em virtude da mesma fatalidade sublime,
Da mesma inevitável exterioridade a mim,
Que o calor da terra no alto do Verão
E o frio da terra no cimo do Inverno.

Aceito por personalidade.
Nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,
Mas nunca ao erro de querer compreender demais,
Nunca ao erro de querer compreender só corri a inteligência,
Nunca ao defeito de exigir do Mundo
Que fosse qualquer cousa que não fosse o Mundo.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito

Carta a Garcia disse...

Caro MWThorenson e Ana Brito,

Obrigado pelo pensamento lapidar do primeiro e pelopoema do Alberto Caeiro que a Ana aqui deixou....
Abraços,
OC