Lisboa, 06 dez (Lusa)
O secretário-geral do PS considerou hoje que "todos os dados apontam no sentido das piores expectativas" em relação ao Conselho Europeu desta semana e afirmou temer que este fique na história como "o Conselho Europeu das sanções".
Em declarações aos jornalistas, na residência oficial de São Bento, no final de uma reunião com o primeiro-ministro sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, António José Seguro lamentou que o Governo português não tenha um papel mais ativo na União Europeia concertando com outros Estados-membros posições alternativas às do eixo franco-alemão.
"Insistimos muito junto do Governo português que este Conselho Europeu não fique na história como o Conselho Europeu das sanções, e possa ficar na história da União Europeia como o Conselho Europeu do crescimento económico e do emprego", disse.
O secretário-geral do PS defendeu que "chegou a altura de a União Europeia perceber, e já vai tarde, que tem de adotar políticas, medidas e criar instrumentos que evitem que Estados-membros entrem em incumprimento", em vez de insistir em aplicar "cada vez mais regras e sanções aos países incumpridores".
Contudo, segundo António José Seguro "todos os dados apontam no sentido das piores expectativas em relação a este Conselho Europeu" e questionou como poderiam as suas expectativas aumentar quando os líderes dos "países em dificuldades" como Portugal se mostram "completamente parados, sem iniciativa".
"Depois desta reunião que mantivemos com o senhor primeiro-ministro fiquei com a convicção de que há uma preocupação dos principais dinamizadores da preparação do Conselho Europeu muito mais na lógica das sanções do que propriamente, como deveria ser, da dinamização da economia e de um reequilíbrio que é essencial para que zonas deprimidas possam beneficiar da ação de zonas que neste momento têm excedentes comerciais", acrescentou.
IEL/Lusa
O secretário-geral do PS considerou hoje que "todos os dados apontam no sentido das piores expectativas" em relação ao Conselho Europeu desta semana e afirmou temer que este fique na história como "o Conselho Europeu das sanções".
Em declarações aos jornalistas, na residência oficial de São Bento, no final de uma reunião com o primeiro-ministro sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, António José Seguro lamentou que o Governo português não tenha um papel mais ativo na União Europeia concertando com outros Estados-membros posições alternativas às do eixo franco-alemão.
"Insistimos muito junto do Governo português que este Conselho Europeu não fique na história como o Conselho Europeu das sanções, e possa ficar na história da União Europeia como o Conselho Europeu do crescimento económico e do emprego", disse.
O secretário-geral do PS defendeu que "chegou a altura de a União Europeia perceber, e já vai tarde, que tem de adotar políticas, medidas e criar instrumentos que evitem que Estados-membros entrem em incumprimento", em vez de insistir em aplicar "cada vez mais regras e sanções aos países incumpridores".
Contudo, segundo António José Seguro "todos os dados apontam no sentido das piores expectativas em relação a este Conselho Europeu" e questionou como poderiam as suas expectativas aumentar quando os líderes dos "países em dificuldades" como Portugal se mostram "completamente parados, sem iniciativa".
"Depois desta reunião que mantivemos com o senhor primeiro-ministro fiquei com a convicção de que há uma preocupação dos principais dinamizadores da preparação do Conselho Europeu muito mais na lógica das sanções do que propriamente, como deveria ser, da dinamização da economia e de um reequilíbrio que é essencial para que zonas deprimidas possam beneficiar da ação de zonas que neste momento têm excedentes comerciais", acrescentou.
IEL/Lusa
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