por:dn.pt- Lusa;Hoje
PS, PCP e BE condenaram hoje a decisão do Governo de acabar com os descontos de 50 por cento nos passes sociais, considerando-a "inaceitável" e um ataque aos orçamentos das famílias e à sua mobilidade.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, anunciou numa entrevista hoje publicada pelo jornal Correio da Manhã, que "os idosos e os estudantes vão perder os descontos de 50 por cento nos passes sociais a partir de 1 de Janeiro de 2012".
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado do PS e secretário-geral da JS, Pedro Alves, disse esperar que esta medida "seja apenas algo em estudo e não se concretize", visto que é "insustentável".
"Há muitas famílias que têm os seus filhos em escolas que estão longe dos centros urbanos, especialmente em sítios em que há centros escolares e especialmente no interior, em que o transporte é necessário para suprir essas necessidades", assinalou, acrescentando que esta medida é ainda mais gravosa "com as medidas em sede de bolsas de ação social e que vão significar uma redução dos apoios hoje prestados".
Para Pedro Delgado Alves, é também uma opção "errada" numa perspectiva "de política de transportes", porque "desincentiva o uso do transporte público" e porque "uma camada da população que podia ser atraída e ganhar hábitos de utilização não o vai fazer".
A deputada do PCP Rita Rato considerou a medida "um roubo" e prometeu "a luta dos estudantes para a derrotar". "Pelos vistos para este Governo os ataques à juventude nunca chegam, ontem o ministro da Economia esteve aqui no Parlamento e provavelmente esqueceu-se de dar esta má notícia", ironizou.
Pelo BE, a deputada Catarina Martins defendeu que o fim dos descontos nos passes "é acabar com os transportes públicos, com o direito à mobilidade das pessoas e é criar uma situação impossível para o país do ponto de vista da mobilização dentro das próprias cidades", para além de um problema "do ponto de vista da dívida".
"A importação de combustíveis é um dos grandes problemas económicos do país também, tirar o direito à mobilidade a quem tem menos dinheiro é retirar-lhes a possibilidade de estudarem ou trabalharem, e fazer com que quem tem mais dinheiro perceba que compensa andar de carro é afundar mais e mais a nossa economia", advogou.
A deputada bloquista criticou ainda que, por exemplo, "uma mãe com 600 euros por mês e com dois filhos" passe a "não ter qualquer tipo de desconto na hora de comprar o passe social": "Isto é completamente inaceitável".
PS, PCP e BE condenaram hoje a decisão do Governo de acabar com os descontos de 50 por cento nos passes sociais, considerando-a "inaceitável" e um ataque aos orçamentos das famílias e à sua mobilidade.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, anunciou numa entrevista hoje publicada pelo jornal Correio da Manhã, que "os idosos e os estudantes vão perder os descontos de 50 por cento nos passes sociais a partir de 1 de Janeiro de 2012".
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado do PS e secretário-geral da JS, Pedro Alves, disse esperar que esta medida "seja apenas algo em estudo e não se concretize", visto que é "insustentável".
"Há muitas famílias que têm os seus filhos em escolas que estão longe dos centros urbanos, especialmente em sítios em que há centros escolares e especialmente no interior, em que o transporte é necessário para suprir essas necessidades", assinalou, acrescentando que esta medida é ainda mais gravosa "com as medidas em sede de bolsas de ação social e que vão significar uma redução dos apoios hoje prestados".
Para Pedro Delgado Alves, é também uma opção "errada" numa perspectiva "de política de transportes", porque "desincentiva o uso do transporte público" e porque "uma camada da população que podia ser atraída e ganhar hábitos de utilização não o vai fazer".
A deputada do PCP Rita Rato considerou a medida "um roubo" e prometeu "a luta dos estudantes para a derrotar". "Pelos vistos para este Governo os ataques à juventude nunca chegam, ontem o ministro da Economia esteve aqui no Parlamento e provavelmente esqueceu-se de dar esta má notícia", ironizou.
Pelo BE, a deputada Catarina Martins defendeu que o fim dos descontos nos passes "é acabar com os transportes públicos, com o direito à mobilidade das pessoas e é criar uma situação impossível para o país do ponto de vista da mobilização dentro das próprias cidades", para além de um problema "do ponto de vista da dívida".
"A importação de combustíveis é um dos grandes problemas económicos do país também, tirar o direito à mobilidade a quem tem menos dinheiro é retirar-lhes a possibilidade de estudarem ou trabalharem, e fazer com que quem tem mais dinheiro perceba que compensa andar de carro é afundar mais e mais a nossa economia", advogou.
A deputada bloquista criticou ainda que, por exemplo, "uma mãe com 600 euros por mês e com dois filhos" passe a "não ter qualquer tipo de desconto na hora de comprar o passe social": "Isto é completamente inaceitável".
Sem comentários:
Enviar um comentário