Lisboa, 27 ago (Lusa)
A direção do jornal Público vai pedir às autoridades competentes a abertura de um inquérito para investigar a alegada espionagem a um jornalista por parte dos serviços de informações secretas, noticiada hoje pelo semanário Expresso.
“A direção do Público já reuniu e entende que deve ser aberto um inquérito para apurar responsabilidades. Vamos contactar com as autoridades e perceber quais são os passos concretos que devem ser dados”, afirmou hoje à Lusa a diretora do jornal, Bárbara Reis, acrescentando que “um caso destes não pode ficar impune”.O semanário Expresso avança hoje que o Serviço de Informações Estratégicas do Estado (SIED) “espiou” o telemóvel de um jornalista do Público, Nuno Simas, atualmente diretor adjunto de informação da agência Lusa, “com o objetivo de descobrir as eventuais fontes do jornalista”.
Para Bárbara Reis, esta é uma notícia “absolutamente extraordinária, um News of the World ao contrário”.
“O mundo ficou chocado com o que se passou na imprensa britânica e em Portugal estamos a ver as instituições mais sérias e com responsabilidades altíssimas do Estado a espiarem os cidadãos para interesses próprios, aparentemente mesquinhos e corporativos. É absolutamente inacreditável”, disse.
Nuno Simas não quis comentar a notícia do Expresso.
Entretanto, a direção do Público publicou uma nota no 'site' do jornal em que “exige ao Governo que seja feito um inquérito para apurar responsabilidades e que vá até às últimas consequências”.
A nota refere que “a opinião pública não pode aceitar que organismos encarregues da segurança do Estado devassem a privacidade de jornalistas, atropelando as garantias mais básicas do exercício do jornalismo, como é o caso da reserva da fonte”.
“Esta é uma exigência que não diz respeito apenas ao jornal Público e ao jornalista Nuno Simas, mas sim a todos os jornalistas e a toda a opinião pública”, conclui.
JRS/Lusa
A direção do jornal Público vai pedir às autoridades competentes a abertura de um inquérito para investigar a alegada espionagem a um jornalista por parte dos serviços de informações secretas, noticiada hoje pelo semanário Expresso.
“A direção do Público já reuniu e entende que deve ser aberto um inquérito para apurar responsabilidades. Vamos contactar com as autoridades e perceber quais são os passos concretos que devem ser dados”, afirmou hoje à Lusa a diretora do jornal, Bárbara Reis, acrescentando que “um caso destes não pode ficar impune”.O semanário Expresso avança hoje que o Serviço de Informações Estratégicas do Estado (SIED) “espiou” o telemóvel de um jornalista do Público, Nuno Simas, atualmente diretor adjunto de informação da agência Lusa, “com o objetivo de descobrir as eventuais fontes do jornalista”.
Para Bárbara Reis, esta é uma notícia “absolutamente extraordinária, um News of the World ao contrário”.
“O mundo ficou chocado com o que se passou na imprensa britânica e em Portugal estamos a ver as instituições mais sérias e com responsabilidades altíssimas do Estado a espiarem os cidadãos para interesses próprios, aparentemente mesquinhos e corporativos. É absolutamente inacreditável”, disse.
Nuno Simas não quis comentar a notícia do Expresso.
Entretanto, a direção do Público publicou uma nota no 'site' do jornal em que “exige ao Governo que seja feito um inquérito para apurar responsabilidades e que vá até às últimas consequências”.
A nota refere que “a opinião pública não pode aceitar que organismos encarregues da segurança do Estado devassem a privacidade de jornalistas, atropelando as garantias mais básicas do exercício do jornalismo, como é o caso da reserva da fonte”.
“Esta é uma exigência que não diz respeito apenas ao jornal Público e ao jornalista Nuno Simas, mas sim a todos os jornalistas e a toda a opinião pública”, conclui.
JRS/Lusa
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