Lisboa, 14 ago (Lusa)
O PS vai solicitar a presença do ministro das Finanças no Parlamento para que explique a antecipação do aumento do IVA e a opção pela taxa máxima no gás e na eletricidade.
Em declarações à Agência Lusa, o deputado Mota Andrade anunciou que assim que recomecem os trabalhos parlamentares, os socialistas querem que Vítor Gaspar explique o “porquê de antecipar o aumento do IVA no gás e na eletricidade colocando-os a uma taxa de 23 por cento”.
“O aumento está previsto no memorando da 'troika', mas apenas a partir de janeiro de 2012 e nada no documento diz que deve ser aplicado à taxa máxima. Podia ter ficado na intermédia”, argumentou o socialista.
O PS quer também saber a razão do fundo de pensão dos bancários ser integrado no sistema de segurança social para baixar o défice e continua a questionar a necessidade do imposto extraordinário.
Comentando o discurso de domingo de Pedro Passos Coelho, líder do PSD e primeiro-ministro, Mota Andrade qualificou de “grande desilusão”.
O deputado referiu que a “única novidade e preocupação” referida na Festa do Pontal, no Algarve, foi a “necessidade de paz social e evitar conflitos sociais”.
“Mas para que tal exista é necessário que as medidas sejam justas e não foi isso que aconteceu: no imposto extraordinário, o Governo deixou de fora a tributação dos dividendos das empresas e os juros do capital dos depósitos a prazo”, referiu.
Para o deputado, este corte no subsídio de Natal “só tributa o trabalho e ainda está por demonstrar a sua necessidade”.
O PS pretendia ainda que Passos Coelho tivesse anunciado medidas concretas sobre cortes na despesa do Estado, sobre o “esbanjamento” na Madeira e para o crescimento económico.
No domingo, o primeiro-ministro e líder do PSD garantiu que o Governo “tem cortado despesa todos os dias” desde que iniciou funções e que a contenção pedida a todos os ministérios “não tem paralelo nos últimos 50 anos”.
PL (MHC)/Lusa
O PS vai solicitar a presença do ministro das Finanças no Parlamento para que explique a antecipação do aumento do IVA e a opção pela taxa máxima no gás e na eletricidade.
Em declarações à Agência Lusa, o deputado Mota Andrade anunciou que assim que recomecem os trabalhos parlamentares, os socialistas querem que Vítor Gaspar explique o “porquê de antecipar o aumento do IVA no gás e na eletricidade colocando-os a uma taxa de 23 por cento”.
“O aumento está previsto no memorando da 'troika', mas apenas a partir de janeiro de 2012 e nada no documento diz que deve ser aplicado à taxa máxima. Podia ter ficado na intermédia”, argumentou o socialista.
O PS quer também saber a razão do fundo de pensão dos bancários ser integrado no sistema de segurança social para baixar o défice e continua a questionar a necessidade do imposto extraordinário.
Comentando o discurso de domingo de Pedro Passos Coelho, líder do PSD e primeiro-ministro, Mota Andrade qualificou de “grande desilusão”.
O deputado referiu que a “única novidade e preocupação” referida na Festa do Pontal, no Algarve, foi a “necessidade de paz social e evitar conflitos sociais”.
“Mas para que tal exista é necessário que as medidas sejam justas e não foi isso que aconteceu: no imposto extraordinário, o Governo deixou de fora a tributação dos dividendos das empresas e os juros do capital dos depósitos a prazo”, referiu.
Para o deputado, este corte no subsídio de Natal “só tributa o trabalho e ainda está por demonstrar a sua necessidade”.
O PS pretendia ainda que Passos Coelho tivesse anunciado medidas concretas sobre cortes na despesa do Estado, sobre o “esbanjamento” na Madeira e para o crescimento económico.
No domingo, o primeiro-ministro e líder do PSD garantiu que o Governo “tem cortado despesa todos os dias” desde que iniciou funções e que a contenção pedida a todos os ministérios “não tem paralelo nos últimos 50 anos”.
PL (MHC)/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário