"Os confrontos começaram em Hackney, não muito longe do bairro de Tottenham onde no sábado se registaram dezenas de pilhagens e incêndios, mas depressa se alastraram a Peckham, onde um edifício foi incendiado. A violência regressou a Londres, pelo terceiro dia consecutivo. Mais de 215 pessoas foram detidas.
Como se pode ler no Público online
Após o início dos confrontos em Hackney, ao final da tarde os distúrbios alastraram ao bairro de Peckham, no sudeste de Londres, onde um edifício foi incendiado. A polícia bloqueou a principal rua da região para travar os manifestantes, e tal como em Hackney e Lewisham, alguns veículos foram incendiados, adiantou a BBC.
As televisões mostraram um edifício em chamas em Peckham e os bombeiros chegaram pouco depois ao local. A polícia formou um cordão policial, nas ruas estavam centenas de pessoas, algumas de rosto coberto, uma farmácia foi saqueada e um autocarro incendiado, adiantou o "Guardian". Em Croydon, também no sul de Londres, foi incendiada uma loja de mobílias.
Em Killburg, no noroeste de Londres, também houve confrontos junto a uma auto-estrada e cerca de 20 pessoas terão sido detidas, segundo o “Guardian”. Ao final do dia os protestos alastraram para lá da capital e em Birmingham cerca de 200 jovens entraram em confronto com a polícia no centro da cidade. As montras de algumas lojas foram partidas mas várias testemunhas adiantaram ao diário britânico que a situação parecia estar controlada, “não era como em Londres”.
Na capital, algumas estações de comboios encerraram por razões de segurança, incluindo Barking, Harrow-on-the-Hill, Peckham Rye, West Croydon e South Bermondsey, adiantou a BBC. Houve carros incendiados em Lewisham, e em Hackney a polícia encerrou parte da Mare Street depois de os manifestantes terem partido vidros de carros da polícia.
Segundo um jornalista do Channel 4, os incidentes em Hackney, que fica zona norte de Londres e próximo do local onde irão decorrer várias provas dos Jogos Olímpicos previstos para o próximo ano, começaram depois de uma operação da polícia para identificação de suspeitos. Imagens divulgadas pela BBC mostram jovens a atirar pedras contra uma carrinha da polícia e a usar paus para destruir montras de lojas.
“Há um helicóptero da polícia a voar em círculos de forma dramática. Já está aqui há uns bons cinco minutos. Na rua há muitos miúdos encapuzados”, adiantou um repórter do jornal "Guardian" naquela zona. Outro jornalista contou que os funcionários municipais receberam ordens para sair mais cedo do trabalho e as lojas foram aconselhadas a fechar portas devido a rumores de que grupos de jovens se estariam a preparar para atacar na zona.
A violência, que começou sábado em Tottenham depois de um protesto contra a morte de um jovem de 29 anos, Mark Duggan, durante um incidente policial, alastrou a noite passada a bairros no Norte, Sul e Leste da capital. Houve também relatos de lojas vandalizadas em Oxford Street, uma das artérias comerciais mais importantes do centro de Londres.
Segundo a ministra do Interior,Theresa May, 215 pessoas foram detidas desde sábado, 27 das quais foram já acusadas de envolvimento em pilhagens e outros actos violentos. Esta violência “não tem absolutamente nada a ver com a morte de Mark Duggan”, afirmou o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, enquanto a ministra do Interior, Theresa May, foi obrigada a encurtar as férias para assumir o controlo das operações e considerou a violência "absolutamente inaceitável".
Também o presidente da autarquia de Londres, Boris Johnson, encurtou as férias para regressar à cidade, e ao final do dia foi anunciado o regresso à capital britânica do primeiro-ministro David Cameron, que também se encontrava de férias, para uma reunião de emergência com a ministra do Interior e os responsáveis da polícia.
Em Tottenham a morte de Mark Duggan foi lembrada numa vigília pacífica, ao final da tarde".
Notícia actualizada às 22h05
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Após o início dos confrontos em Hackney, ao final da tarde os distúrbios alastraram ao bairro de Peckham, no sudeste de Londres, onde um edifício foi incendiado. A polícia bloqueou a principal rua da região para travar os manifestantes, e tal como em Hackney e Lewisham, alguns veículos foram incendiados, adiantou a BBC.
As televisões mostraram um edifício em chamas em Peckham e os bombeiros chegaram pouco depois ao local. A polícia formou um cordão policial, nas ruas estavam centenas de pessoas, algumas de rosto coberto, uma farmácia foi saqueada e um autocarro incendiado, adiantou o "Guardian". Em Croydon, também no sul de Londres, foi incendiada uma loja de mobílias.
Em Killburg, no noroeste de Londres, também houve confrontos junto a uma auto-estrada e cerca de 20 pessoas terão sido detidas, segundo o “Guardian”. Ao final do dia os protestos alastraram para lá da capital e em Birmingham cerca de 200 jovens entraram em confronto com a polícia no centro da cidade. As montras de algumas lojas foram partidas mas várias testemunhas adiantaram ao diário britânico que a situação parecia estar controlada, “não era como em Londres”.
Na capital, algumas estações de comboios encerraram por razões de segurança, incluindo Barking, Harrow-on-the-Hill, Peckham Rye, West Croydon e South Bermondsey, adiantou a BBC. Houve carros incendiados em Lewisham, e em Hackney a polícia encerrou parte da Mare Street depois de os manifestantes terem partido vidros de carros da polícia.
Segundo um jornalista do Channel 4, os incidentes em Hackney, que fica zona norte de Londres e próximo do local onde irão decorrer várias provas dos Jogos Olímpicos previstos para o próximo ano, começaram depois de uma operação da polícia para identificação de suspeitos. Imagens divulgadas pela BBC mostram jovens a atirar pedras contra uma carrinha da polícia e a usar paus para destruir montras de lojas.
“Há um helicóptero da polícia a voar em círculos de forma dramática. Já está aqui há uns bons cinco minutos. Na rua há muitos miúdos encapuzados”, adiantou um repórter do jornal "Guardian" naquela zona. Outro jornalista contou que os funcionários municipais receberam ordens para sair mais cedo do trabalho e as lojas foram aconselhadas a fechar portas devido a rumores de que grupos de jovens se estariam a preparar para atacar na zona.
A violência, que começou sábado em Tottenham depois de um protesto contra a morte de um jovem de 29 anos, Mark Duggan, durante um incidente policial, alastrou a noite passada a bairros no Norte, Sul e Leste da capital. Houve também relatos de lojas vandalizadas em Oxford Street, uma das artérias comerciais mais importantes do centro de Londres.
Segundo a ministra do Interior,Theresa May, 215 pessoas foram detidas desde sábado, 27 das quais foram já acusadas de envolvimento em pilhagens e outros actos violentos. Esta violência “não tem absolutamente nada a ver com a morte de Mark Duggan”, afirmou o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, enquanto a ministra do Interior, Theresa May, foi obrigada a encurtar as férias para assumir o controlo das operações e considerou a violência "absolutamente inaceitável".
Também o presidente da autarquia de Londres, Boris Johnson, encurtou as férias para regressar à cidade, e ao final do dia foi anunciado o regresso à capital britânica do primeiro-ministro David Cameron, que também se encontrava de férias, para uma reunião de emergência com a ministra do Interior e os responsáveis da polícia.
Em Tottenham a morte de Mark Duggan foi lembrada numa vigília pacífica, ao final da tarde".
Notícia actualizada às 22h05
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