Funchal, 28 ago (Lusa)
"O secretário-geral do PS, António José Seguro, desafiou hoje o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a esclarecer quem vai pagar a "irresponsabilidade" do governo regional madeirense na gestão dos dinheiros públicos, quando a Madeira está na bancarrota.
“Esta pergunta - quem paga - é dirigida ao primeiro-ministro de Portugal. Quem paga a irresponsabilidade da dívida que existe aqui na Madeira, da exclusiva responsabilidade do seu partido, o PSD, aqui na Madeira?”, questionou o líder socialista, no encerramento da Festa da Liberdade, organizada pelo PS da Madeira, no Montado do Pereiro.
Referindo que a dívida da Madeira é de oito mil milhões de euros, António José Seguro disse que “os bebés daqui [região autónoma] já nascem endividados”.
“O PSD-M pôs a Madeira na bancarrota, tem um buraco colossal, gaba-se disso e pede que sejam todos a pagar a fatura da sua irresponsabilidade”, acrescentou.
“Basta de irresponsabilidade e basta de chantagem e o primeiro-ministro não pode continuar em silêncio, não pode continuar a proteger o seu partido. Aqui, na Madeira, a situação é grave, é mesmo muito grave, e o primeiro-ministro de Portugal não pode ser cúmplice desta situação”, sublinhou.
António José Seguro exigiu ainda saber, antes da campanha para as eleições regionais de 09 de outubro, o teor de um eventual acordo de assistência financeira entre os governos madeirense e da República. Para o líder socialista, “os madeirenses têm o direito de saber o que é que vai custar de sacrifício”.
“Se ainda não há acordo, eu exijo, como líder da oposição, se houver necessidade de assistência financeira à Madeira, que esse acordo, esse memorando seja do conhecimento público antes do início da campanha eleitoral”, disse.
O presidente do PS-M, Jacinto Serrão, lembrou, por seu lado, que as eleições de outubro são uma oportunidade de os madeirenses permitirem uma mudança política na Madeira e virarem a página a uma “governação tresloucada de 40 anos que não acautelou o futuro" da região.
Para o líder do PS madeirense, a governação de Alberto João Jardim “promoveu uma política despesista de obras públicas sem se preocupar com a dívida pública e que pesa como chumbo sobre as costas dos madeirenses”.
O candidato do PS-M à presidência do governo regional, Maximiano Martins, classificou a política do PSD-M e do governo madeirense de “louca nas prioridades e demente na gestão da coisa pública”, concluindo que “já basta”.
O líder da JS-M, Orlando Fernandes, criticou também a situação económico-financeira da região e acusou o governo regional de ter levado a Madeira “à insolvência” e o PSD-M de ser o partido do “desemprego, da dívida e do défice democrático”.
A festa do PS-M decorreu sob nevoeiro e uma chuva fraca, tendo atraído, no entanto, alguns milhares de pessoas.
EC/Lusa
"O secretário-geral do PS, António José Seguro, desafiou hoje o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a esclarecer quem vai pagar a "irresponsabilidade" do governo regional madeirense na gestão dos dinheiros públicos, quando a Madeira está na bancarrota.
“Esta pergunta - quem paga - é dirigida ao primeiro-ministro de Portugal. Quem paga a irresponsabilidade da dívida que existe aqui na Madeira, da exclusiva responsabilidade do seu partido, o PSD, aqui na Madeira?”, questionou o líder socialista, no encerramento da Festa da Liberdade, organizada pelo PS da Madeira, no Montado do Pereiro.
Referindo que a dívida da Madeira é de oito mil milhões de euros, António José Seguro disse que “os bebés daqui [região autónoma] já nascem endividados”.
“O PSD-M pôs a Madeira na bancarrota, tem um buraco colossal, gaba-se disso e pede que sejam todos a pagar a fatura da sua irresponsabilidade”, acrescentou.
“Basta de irresponsabilidade e basta de chantagem e o primeiro-ministro não pode continuar em silêncio, não pode continuar a proteger o seu partido. Aqui, na Madeira, a situação é grave, é mesmo muito grave, e o primeiro-ministro de Portugal não pode ser cúmplice desta situação”, sublinhou.
António José Seguro exigiu ainda saber, antes da campanha para as eleições regionais de 09 de outubro, o teor de um eventual acordo de assistência financeira entre os governos madeirense e da República. Para o líder socialista, “os madeirenses têm o direito de saber o que é que vai custar de sacrifício”.
“Se ainda não há acordo, eu exijo, como líder da oposição, se houver necessidade de assistência financeira à Madeira, que esse acordo, esse memorando seja do conhecimento público antes do início da campanha eleitoral”, disse.
O presidente do PS-M, Jacinto Serrão, lembrou, por seu lado, que as eleições de outubro são uma oportunidade de os madeirenses permitirem uma mudança política na Madeira e virarem a página a uma “governação tresloucada de 40 anos que não acautelou o futuro" da região.
Para o líder do PS madeirense, a governação de Alberto João Jardim “promoveu uma política despesista de obras públicas sem se preocupar com a dívida pública e que pesa como chumbo sobre as costas dos madeirenses”.
O candidato do PS-M à presidência do governo regional, Maximiano Martins, classificou a política do PSD-M e do governo madeirense de “louca nas prioridades e demente na gestão da coisa pública”, concluindo que “já basta”.
O líder da JS-M, Orlando Fernandes, criticou também a situação económico-financeira da região e acusou o governo regional de ter levado a Madeira “à insolvência” e o PSD-M de ser o partido do “desemprego, da dívida e do défice democrático”.
A festa do PS-M decorreu sob nevoeiro e uma chuva fraca, tendo atraído, no entanto, alguns milhares de pessoas.
EC/Lusa
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