Lisboa, 12 ago (Lusa)
O presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho, realçou hoje que a atualização das rendas é feita anualmente consoante a inflação, pelo que os inquilinos irão discordar se os aumentos forem definidos segundo outros critérios.
“A lei o que diz é que as rendas são atualizadas anualmente segundo a inflação. Se isso for assim e se a inflação for na ordem dos três por cento não temos nada a objetar. É aquilo que está definido por lei e com o qual nós não discordamos”, disse Romão Lavadinho.
No entanto, o responsável pela associação de defesa dos direitos dos inquilinos de Lisboa salienta que outra situação será “se o Governo quiser apenas aumentar as rendas como já aumentou outros impostos”.
"Se a inflação não é esse valor, aí não estaremos de acordo, porque os aumentos [das rendas] não podem ser em função do que o Governo terá acordado com a ‘troika’, porque a lei não permite isso. A menos que alterem a lei, mas, se alterarem a lei, nós cá estaremos para contestar”, afirmou.
Romão Lavadinho salientou ainda que este ano os inquilinos têm uma agravante, que o congelamento dos salários.
“Se o valor dos salários não aumenta, como é que vai aumentar o valor das rendas, ainda por cima quando as pessoas já perderam poder de compra em função do aumento da inflação?”, questiona.
Segundo o Jornal de Negócios (JdN) de hoje, “economistas preveem que a inflação que serve de referência à atualização das rendas fique entre os 3% e os 3,2%”, de forma que os “inquilinos vão ter o maior aumento em cinco anos”.
Segundo o JdN, “o coeficiente de atualização extraordinária que se aplica aos contratos de arrendamentos mais antigos [anteriores a 1967] deverá variar entre 4,5% e 4,8%”.
RCS/Lusa
O presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses, Romão Lavadinho, realçou hoje que a atualização das rendas é feita anualmente consoante a inflação, pelo que os inquilinos irão discordar se os aumentos forem definidos segundo outros critérios.
“A lei o que diz é que as rendas são atualizadas anualmente segundo a inflação. Se isso for assim e se a inflação for na ordem dos três por cento não temos nada a objetar. É aquilo que está definido por lei e com o qual nós não discordamos”, disse Romão Lavadinho.
No entanto, o responsável pela associação de defesa dos direitos dos inquilinos de Lisboa salienta que outra situação será “se o Governo quiser apenas aumentar as rendas como já aumentou outros impostos”.
"Se a inflação não é esse valor, aí não estaremos de acordo, porque os aumentos [das rendas] não podem ser em função do que o Governo terá acordado com a ‘troika’, porque a lei não permite isso. A menos que alterem a lei, mas, se alterarem a lei, nós cá estaremos para contestar”, afirmou.
Romão Lavadinho salientou ainda que este ano os inquilinos têm uma agravante, que o congelamento dos salários.
“Se o valor dos salários não aumenta, como é que vai aumentar o valor das rendas, ainda por cima quando as pessoas já perderam poder de compra em função do aumento da inflação?”, questiona.
Segundo o Jornal de Negócios (JdN) de hoje, “economistas preveem que a inflação que serve de referência à atualização das rendas fique entre os 3% e os 3,2%”, de forma que os “inquilinos vão ter o maior aumento em cinco anos”.
Segundo o JdN, “o coeficiente de atualização extraordinária que se aplica aos contratos de arrendamentos mais antigos [anteriores a 1967] deverá variar entre 4,5% e 4,8%”.
RCS/Lusa
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