Lusa,26 Agosto,Tripoli
O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) defendeu que Muammar Kadhafi deve ser julgado primeiro na Líbia pelos crimes que cometeu durante os 42 anos do regime e "só depois" deverá ser entregue ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
Estas declarações de Mustafa Abdeljalil foram hoje publicadas no jornal italiano La Stampa. Na mesma entrevista, Abdeljalil admitiu que este assunto é "uma questão complexa".Em Junho passado, o TPI emitiu um mandado de detenção contra o coronel Kadhafi por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia desde 15 de fevereiro deste ano, quando começou a revolta contra o seu regime.
Na mesma altura, os juízes da instância internacional também emitiram mandados de prisão por crimes contra a humanidade em nome de um filho e de um cunhado de Kadhafi, respetivamente, Seif al-Islam e Abdallah al-Senussi, chefe dos serviços de informação líbios.
"O mandado de detenção internacional refere-se a crimes cometidos desde Fevereiro", afirmou Abdeljalil, defendendo que "devem ser os tribunais líbios a julgar Kadhafi por todos os crimes cometidos nos últimos 42 anos. E só depois, Kadhafi poderá ser entregue ao tribunal em Haia".
Os rebeldes líbios, que iniciaram em Fevereiro passado um movimento de contestação popular contra o regime de Muammar Kadhafi, entraram em Tripoli no domingo, tendo assumido nos últimos dias o controlo de grande parte da capital líbia.
Até ao momento, desconhece-se o paradeiro de Kadhafi. Na quarta-feira, o CNT afirmou que os elementos do regime que ajudarem na captura de Kadhafi "terão a amnistia garantida do povo".
Na mesma ocasião, os rebeldes anunciaram uma recompensa de cerca de 1,7 milhões de dólares (1,1 milhões de euros) para quem ajudar a capturar o líder líbio, morto ou vivo. O montante é patrocinado por milionários líbios.
O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) defendeu que Muammar Kadhafi deve ser julgado primeiro na Líbia pelos crimes que cometeu durante os 42 anos do regime e "só depois" deverá ser entregue ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
Estas declarações de Mustafa Abdeljalil foram hoje publicadas no jornal italiano La Stampa. Na mesma entrevista, Abdeljalil admitiu que este assunto é "uma questão complexa".Em Junho passado, o TPI emitiu um mandado de detenção contra o coronel Kadhafi por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia desde 15 de fevereiro deste ano, quando começou a revolta contra o seu regime.
Na mesma altura, os juízes da instância internacional também emitiram mandados de prisão por crimes contra a humanidade em nome de um filho e de um cunhado de Kadhafi, respetivamente, Seif al-Islam e Abdallah al-Senussi, chefe dos serviços de informação líbios.
"O mandado de detenção internacional refere-se a crimes cometidos desde Fevereiro", afirmou Abdeljalil, defendendo que "devem ser os tribunais líbios a julgar Kadhafi por todos os crimes cometidos nos últimos 42 anos. E só depois, Kadhafi poderá ser entregue ao tribunal em Haia".
Os rebeldes líbios, que iniciaram em Fevereiro passado um movimento de contestação popular contra o regime de Muammar Kadhafi, entraram em Tripoli no domingo, tendo assumido nos últimos dias o controlo de grande parte da capital líbia.
Até ao momento, desconhece-se o paradeiro de Kadhafi. Na quarta-feira, o CNT afirmou que os elementos do regime que ajudarem na captura de Kadhafi "terão a amnistia garantida do povo".
Na mesma ocasião, os rebeldes anunciaram uma recompensa de cerca de 1,7 milhões de dólares (1,1 milhões de euros) para quem ajudar a capturar o líder líbio, morto ou vivo. O montante é patrocinado por milionários líbios.
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