Lisboa, 30 ago (Lusa)
A Fitch irá tomar uma decisão sobre o ‘rating’ de Portugal no último trimestre do ano, que mantém sob revisão para possível corte, mantendo a confiança de que Portugal “deve conseguir evitar” o incumprimento ou reestruturação da sua dívida.
De acordo com uma apresentação hoje divulgada pela agência de notação financeira, a decisão sobre o ‘rating’ de Portugal será tomada com base nos riscos que permanecem sobre a implementação do programa de assistência financeira, as perspetivas de crescimento da economia no curto e longo prazo, assim como a sustentabilidade da dívida pública e da dívida externa do país.
A agência aponta a queda da conjuntura macroeconómica como uma das suas principais preocupações, lembrando o elevado desequilíbrio das contas públicas e da sua dívida externa, apontando que a sua estimativa para a recessão económica em Portugal é de cerca de 4 por cento em termos acumulados este ano e no próximo, consistente com as previsões das instituições económicas internacionais.
A Fitch aponta ainda os riscos que o ajustamento trará ao sistema financeiro português (“que empresta a um setor privado dos mais endividados da Europa e que está altamente dependente de financiamento no mercado”), e aponta que será necessária uma recapitalização dos bancos e um aumento do financiamento do BCE.
Apesar destes riscos, a agência de notação – que cortou o ‘rating’ de Portugal em sete níveis no último ano e meio – acredita que Portugal “deve conseguir evitar o incumprimento ou a reestruturação da sua dívida”, mas aponta que, como Portugal começou o seu processo de ajustamento macroeconómico um ano depois da Grécia, a confiança em Portugal provavelmente não será restaurada no curto prazo.
NM/Lusa
A Fitch irá tomar uma decisão sobre o ‘rating’ de Portugal no último trimestre do ano, que mantém sob revisão para possível corte, mantendo a confiança de que Portugal “deve conseguir evitar” o incumprimento ou reestruturação da sua dívida.
De acordo com uma apresentação hoje divulgada pela agência de notação financeira, a decisão sobre o ‘rating’ de Portugal será tomada com base nos riscos que permanecem sobre a implementação do programa de assistência financeira, as perspetivas de crescimento da economia no curto e longo prazo, assim como a sustentabilidade da dívida pública e da dívida externa do país.
A agência aponta a queda da conjuntura macroeconómica como uma das suas principais preocupações, lembrando o elevado desequilíbrio das contas públicas e da sua dívida externa, apontando que a sua estimativa para a recessão económica em Portugal é de cerca de 4 por cento em termos acumulados este ano e no próximo, consistente com as previsões das instituições económicas internacionais.
A Fitch aponta ainda os riscos que o ajustamento trará ao sistema financeiro português (“que empresta a um setor privado dos mais endividados da Europa e que está altamente dependente de financiamento no mercado”), e aponta que será necessária uma recapitalização dos bancos e um aumento do financiamento do BCE.
Apesar destes riscos, a agência de notação – que cortou o ‘rating’ de Portugal em sete níveis no último ano e meio – acredita que Portugal “deve conseguir evitar o incumprimento ou a reestruturação da sua dívida”, mas aponta que, como Portugal começou o seu processo de ajustamento macroeconómico um ano depois da Grécia, a confiança em Portugal provavelmente não será restaurada no curto prazo.
NM/Lusa
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