por: Miguel Ferreira e DN.pt-Hoje
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi hoje vaiado no XIII Congresso Nacional de Freguesias, que terminou esta tarde em Portimão (Algarve), num protesto que inclusivamente interrompeu o discurso do governante.
As vaias a Relvas começaram assim que o ministro entrou no espaço do congresso, com muitos dos 1300 delegados presentes a manifestarem de viva voz o seu desagrado pela reforma administrativa que o Governo pretende fazer.
A situação tornou-se mais evidente, no entanto, quando Miguel Relvas subiu ao microfone, para fazer o discurso de encerramento do congresso.
O ministro foi de imediato interrompido por vaias e gritos de "vai-te embora", com cerca de 300 delegados a saírem da sala, recusando-se a ouvi-lo.
Só a intervenção de Armando Vieira, o presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), pedindo calma aos participantes, permitiu que se fizesse silêncio suficiente para que Miguel Relvas completasse o seu discurso.
No congresso os 1300 delegados presentes aprovaram por quase unanimidade um documento que rejeita a reforma administrativa do Governo. Apenas dois presidentes de Junta, que são também deputados do PSD no Parlamento, se abstiveram.
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi hoje vaiado no XIII Congresso Nacional de Freguesias, que terminou esta tarde em Portimão (Algarve), num protesto que inclusivamente interrompeu o discurso do governante.
As vaias a Relvas começaram assim que o ministro entrou no espaço do congresso, com muitos dos 1300 delegados presentes a manifestarem de viva voz o seu desagrado pela reforma administrativa que o Governo pretende fazer.
A situação tornou-se mais evidente, no entanto, quando Miguel Relvas subiu ao microfone, para fazer o discurso de encerramento do congresso.
O ministro foi de imediato interrompido por vaias e gritos de "vai-te embora", com cerca de 300 delegados a saírem da sala, recusando-se a ouvi-lo.
Só a intervenção de Armando Vieira, o presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), pedindo calma aos participantes, permitiu que se fizesse silêncio suficiente para que Miguel Relvas completasse o seu discurso.
No congresso os 1300 delegados presentes aprovaram por quase unanimidade um documento que rejeita a reforma administrativa do Governo. Apenas dois presidentes de Junta, que são também deputados do PSD no Parlamento, se abstiveram.
2 comentários:
Neste caso, parece-me que o Governo comprou uma guerra inútil. A extinção das freguesias, alegadamente proposta pelos tecnocratas do FMI, não vai diminuir em nada a despesa pública de Portugal. Por uma razão elementar: a generalidade dos autarcas das freguesias trabalha graciosamente pelas suas comunidades e as freguesias não têm dívidas, como sublinhou o líder da ANAFRE. Por isso, não sei onde é que o Governo vai poupar dinheiro com a extinção das freguesias mais pequenas, que são aqueles cujo presidente da Junta nem é remunerado.
Caro Luis Paulo Rodrigues,
subscrevo por inteiro a justeza e razoabilidade das suas opiniões.
Cumprimentos,
OC
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