por:Lusa Hoje
O ex-presidente da Comissão Europeia Jacques Delors disse-se hoje indignado com as divisões na União Europeia quanto às medidas a tomar face à crise financeira, depois da reunião informal dos ministros das Finanças europeus em Wroclaw, na Polónia.
"Ontem (sexta-feira) à tarde, por entre a especulação e a incerteza generalizada, os 17 (ministros da zona euro) não conseguiram chegar a acordo" sobre a aplicação de uma taxa sobre as transações financeiras e "remeteram a decisão para meados de outubro", disse Delors à rádio RTL. "Isso quer dizer que estes 17 ministros, que estão num barco no meio de uma tempestade, estiveram a discutir questões sem importância (...) É uma vergonha!", disse o antigo dirigente socialista francês.
"Estou de luto hoje e estou indignado (...) Aquilo que fizeram ontem foi um golpe terrível para todos aqueles que desde 1948 estão empenhados numa visão de uma Europa em paz e de uma Europa próspera", acrescentou. A criação de uma taxa sobre as transações financeiras é nomeadamente apoiada pela Alemanha e por França e contestada pelo Reino Unido.
A reunião informal de Wroclaw também não permitiu chegar a um consenso sobre o segundo plano de ajuda prometido à Grécia, de quase 160 mil milhões de euros, nomeadamente devido à exigência da Finlândia de garantias financeiras.
O ex-presidente da Comissão Europeia Jacques Delors disse-se hoje indignado com as divisões na União Europeia quanto às medidas a tomar face à crise financeira, depois da reunião informal dos ministros das Finanças europeus em Wroclaw, na Polónia.
"Ontem (sexta-feira) à tarde, por entre a especulação e a incerteza generalizada, os 17 (ministros da zona euro) não conseguiram chegar a acordo" sobre a aplicação de uma taxa sobre as transações financeiras e "remeteram a decisão para meados de outubro", disse Delors à rádio RTL. "Isso quer dizer que estes 17 ministros, que estão num barco no meio de uma tempestade, estiveram a discutir questões sem importância (...) É uma vergonha!", disse o antigo dirigente socialista francês.
"Estou de luto hoje e estou indignado (...) Aquilo que fizeram ontem foi um golpe terrível para todos aqueles que desde 1948 estão empenhados numa visão de uma Europa em paz e de uma Europa próspera", acrescentou. A criação de uma taxa sobre as transações financeiras é nomeadamente apoiada pela Alemanha e por França e contestada pelo Reino Unido.
A reunião informal de Wroclaw também não permitiu chegar a um consenso sobre o segundo plano de ajuda prometido à Grécia, de quase 160 mil milhões de euros, nomeadamente devido à exigência da Finlândia de garantias financeiras.
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