Wroclaw, Polónia, 17 set (Lusa)
O ministro Vítor Gaspar voltou hoje a recusar comentar o caso das contas da Madeira, abandonando a reunião de ministros das Finanças da União Europeia que decorreu ao longo de dois dias em Wroclaw, Polónia, sem prestar declarações.
“Eu não vou fazer comentários aqui, muito obrigado”, limitou-se a dizer, à saída da reunião, quando confrontado com insistentes questões dos jornalistas portugueses sobre as omissões nas contas da Madeira, que já se recusara a comentar na véspera.
O silêncio de Vítor Gaspar, que não falou aos jornalistas durante os dois dias de conselho informal, quer sobre a Madeira, quer sobre a reunião destinada a discutir a crise na Zona Euro, contrastou com as múltiplas declarações prestadas pelos restantes ministros e governantes presentes no encontro, incluindo sobre a situação de Portugal e na Madeira, que mereceram reações do presidente do Eurogrupo e da Comissão Europeia.
Na véspera, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, reconheceu ter sido surpreendido com as notícias sobre a Madeira, manifestando a intenção de se ir informar sobre o assunto, e, mais tarde, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, lamentou em conferência de imprensa aquilo que classificou como “uma surpresa que não é, de todo, bem-vinda”.
Os ecos do desvio nas contas da região autónoma acabariam por ensombrar, para Portugal, uma reunião que até começara de feição, com os elogios do Eurogrupo à forma como tem sido implementado o programa de ajustamento português.
A reunião de ministros das Finanças da UE terminou hoje a meio da manhã, após uma curta sessão de trabalho que teve como únicos pontos da agenda uma avaliação da estabilidade financeira na UE e uma análise das iniciativas legislativas em matéria da reforma do setor financeiro.
Após uma reunião que ficou marcada pelo adiamento, para outubro, de uma solução para a ajuda à Grécia, os ministros deixaram Wroclaw antes de uma grande manifestação contra as políticas de austeridade da UE, convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos, que deverá juntar no centro da cidade cerca de 30.000 sindicalistas de toda a Europa, incluindo Portugal, com João Proença a encabeçar uma delegação de sindicatos filiados na UGT.
ACC/Lusa
O ministro Vítor Gaspar voltou hoje a recusar comentar o caso das contas da Madeira, abandonando a reunião de ministros das Finanças da União Europeia que decorreu ao longo de dois dias em Wroclaw, Polónia, sem prestar declarações.
“Eu não vou fazer comentários aqui, muito obrigado”, limitou-se a dizer, à saída da reunião, quando confrontado com insistentes questões dos jornalistas portugueses sobre as omissões nas contas da Madeira, que já se recusara a comentar na véspera.
O silêncio de Vítor Gaspar, que não falou aos jornalistas durante os dois dias de conselho informal, quer sobre a Madeira, quer sobre a reunião destinada a discutir a crise na Zona Euro, contrastou com as múltiplas declarações prestadas pelos restantes ministros e governantes presentes no encontro, incluindo sobre a situação de Portugal e na Madeira, que mereceram reações do presidente do Eurogrupo e da Comissão Europeia.
Na véspera, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, reconheceu ter sido surpreendido com as notícias sobre a Madeira, manifestando a intenção de se ir informar sobre o assunto, e, mais tarde, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, lamentou em conferência de imprensa aquilo que classificou como “uma surpresa que não é, de todo, bem-vinda”.
Os ecos do desvio nas contas da região autónoma acabariam por ensombrar, para Portugal, uma reunião que até começara de feição, com os elogios do Eurogrupo à forma como tem sido implementado o programa de ajustamento português.
A reunião de ministros das Finanças da UE terminou hoje a meio da manhã, após uma curta sessão de trabalho que teve como únicos pontos da agenda uma avaliação da estabilidade financeira na UE e uma análise das iniciativas legislativas em matéria da reforma do setor financeiro.
Após uma reunião que ficou marcada pelo adiamento, para outubro, de uma solução para a ajuda à Grécia, os ministros deixaram Wroclaw antes de uma grande manifestação contra as políticas de austeridade da UE, convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos, que deverá juntar no centro da cidade cerca de 30.000 sindicalistas de toda a Europa, incluindo Portugal, com João Proença a encabeçar uma delegação de sindicatos filiados na UGT.
ACC/Lusa
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