Lisboa, 26 set (Lusa)
O secretário-geral do PS recusou-se hoje a colocar o cenário de Portugal recorrer a um segundo pacote de ajuda externa, contrapondo que a obrigação do Governo é cumprir o memorando da ‘troika’ assinado em maio.
António José Seguro falava aos jornalistas em São Bento, no final de uma reunião de duas horas com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Interrogado sobre o cenário, admitido pelo primeiro-ministro, de Portugal recorrer a uma segundo pacote de ajuda externa, caso a Grécia entre em incumprimento, o líder socialista deu a seguinte resposta: “Não falo sobre cenários hipotéticos, mas não encontro nenhuma razão para que o Governo deixe de cumprir e deixe de executar o memorando [da ‘troika’] assinado em maio”.
António José Seguro disse aos jornalistas que pediu a audiência com Pedro Passos Coelho depois de ter sido confrontado com afirmações de ministros, e do próprio primeiro-ministro, que lhe causaram “perplexidade”.
Essas “perplexidades”, de acordo com Seguro, obrigaram-no “a pedir esclarecimentos” ao primeiro-ministro, porque “o País vive uma situação muito especial, em que são pedidos muitos sacrifícios aos portugueses e o País não pode falhar no cumprimento dos compromissos internacionais”.
Neste quadro, António José Seguro disse entender ser “normal que o líder da oposição tenha pedido esta reunião ao primeiro-ministro, visando saber o que significavam algumas intervenções públicas” que foram feitas.
“Ao mesmo tempo, tive a oportunidade de reafirmar ao primeiro-ministro muitas das posições públicas que já assumi, designadamente no que respeita à necessidade de o País ter uma agenda para o crescimento e o emprego e, ainda, sobre a necessidade de Portugal ter uma posição mais politicamente alargada de afirmação da defesa dos nossos interesses no seio da União Europeia”, afirmou o secretário-geral do PS.
Depois de mencionar dois dos pontos em que o PS mais tem criticado o Governo – agenda para o crescimento e política europeia -, Seguro recusou-se a esclarecer qual o resultado do diálogo que teve com o primeiro-ministro.
“Não vou falar de nenhum assunto em detalhe”, afirmou.
PMF/Lusa
O secretário-geral do PS recusou-se hoje a colocar o cenário de Portugal recorrer a um segundo pacote de ajuda externa, contrapondo que a obrigação do Governo é cumprir o memorando da ‘troika’ assinado em maio.
António José Seguro falava aos jornalistas em São Bento, no final de uma reunião de duas horas com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Interrogado sobre o cenário, admitido pelo primeiro-ministro, de Portugal recorrer a uma segundo pacote de ajuda externa, caso a Grécia entre em incumprimento, o líder socialista deu a seguinte resposta: “Não falo sobre cenários hipotéticos, mas não encontro nenhuma razão para que o Governo deixe de cumprir e deixe de executar o memorando [da ‘troika’] assinado em maio”.
António José Seguro disse aos jornalistas que pediu a audiência com Pedro Passos Coelho depois de ter sido confrontado com afirmações de ministros, e do próprio primeiro-ministro, que lhe causaram “perplexidade”.
Essas “perplexidades”, de acordo com Seguro, obrigaram-no “a pedir esclarecimentos” ao primeiro-ministro, porque “o País vive uma situação muito especial, em que são pedidos muitos sacrifícios aos portugueses e o País não pode falhar no cumprimento dos compromissos internacionais”.
Neste quadro, António José Seguro disse entender ser “normal que o líder da oposição tenha pedido esta reunião ao primeiro-ministro, visando saber o que significavam algumas intervenções públicas” que foram feitas.
“Ao mesmo tempo, tive a oportunidade de reafirmar ao primeiro-ministro muitas das posições públicas que já assumi, designadamente no que respeita à necessidade de o País ter uma agenda para o crescimento e o emprego e, ainda, sobre a necessidade de Portugal ter uma posição mais politicamente alargada de afirmação da defesa dos nossos interesses no seio da União Europeia”, afirmou o secretário-geral do PS.
Depois de mencionar dois dos pontos em que o PS mais tem criticado o Governo – agenda para o crescimento e política europeia -, Seguro recusou-se a esclarecer qual o resultado do diálogo que teve com o primeiro-ministro.
“Não vou falar de nenhum assunto em detalhe”, afirmou.
PMF/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário