Porto, 21 set (Lusa)
Júlio Resende, autor do painel de azulejos “Ribeira Negra”, que hoje morreu, tem obra representada em seis museus nacionais e sete estrangeiros e a sua mais recente exposição está patente até 09 de outubro, em Gondomar.
A mais recente exposição de Júlio Resende, cuja corrente dominante no seu trabalho é o expressionismo, intitula-se "A intuição atenta à razão" e pode ser vista até 09 de outubro, na Galeria do Acervo da Fundação Lugar do Desenho, em Gondomar.
A mostra reúne 33 estudos relativos à execução do painel cerâmico que o artista concebeu para a estação de Sete Rios do Metropolitano de Lisboa e reflete a sua conceção quanto à arte pública.
"A pintura sempre se envolve no objetivo final de servir a causa dos espaços públicos, sentido esse que a enobrece", afirmou o artista português na apresentação da mostra, acrescentando que a função não se limita à “decoração” de um dado espaço, mas a dotá-lo de um “sentido próprio e inconfundível”.
Os trabalhos de Júlio Resende podem ver-se no Museu Soares dos Reis (Porto), Museu Amadeo Souza-Cardoso (Amarante), Museu Regional de Évora e no Museu de Ovar.
Em Lisboa, há dois equipamentos culturais que expõem também obras do artista: o Museu de Arte Contemporânea e o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
No estrangeiro, Júlio Resende tem trabalhos expostos no Museu de Arte Moderna de S. Paulo (Brasil), Museu Marítimo de Macau, Kunstforening Museum de Aslesund (Noruega) e Museu de Helsínquia (Finlândia).
Para além de integrar a coleção da sede da UNESCO, em Paris, está ainda representado em dois espaços belgas: na Biblioteca Real Alberto I, em Bruxelas, e no Municipal Print Room, de Antuérpia.
Ao longo da sua carreira, Júlio Resende foi distinguido com vários prémios. Em Portugal recebeu, entre outros, o Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes, o Prémio Armando de Basto e o Prémio Sousa Cardoso, merecendo também o 1.º lugar no Concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique - ao qual se propôs com o projeto "Mar Novo".
Na Bélgica, o artista português foi reconhecido com a Medalha de Prata da “Exposição Internacional de Bruxelas”, no Brasil recebeu o 1.º Prémio de Artes Gráficas da X Bienal de S. Paulo, e, no país vizinho, foi condecorado em 1981 com a Ordem de Mérito Civil do Rei de Espanha.
A primeira exposição do pintor, que morreu aos 93 anos na Casa do Desenho, em Valbom (Gondomar), acontece em 1946, em Lisboa.
Júlio Resende ganha em 1951 o prémio especial na Bienal de S. Paulo e recebe em 1997 a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Professor do ensino secundário, arrecada em 1952 o Prémio da 7.ª Exposição Contemporânea dos Artistas do Norte, ano em que também executa um fresco da Escola Gomes Teixeira, Porto, e faz investigação sobre desenho infantil.
Júlio Resende nasceu a 23 de outubro de 1917 no Porto.
Mestre, responsável pela ilustração da obra de Fernando Namora "Retalhos da Vida de um Médico" e o criador das figuras de Banda Desenhada “Matulinho e do Matulão”, Resende afirmou que o "Desenho é expressão de um consciente que o particulariza".
A citação foi retirada do sítio da Internet da Fundação Júlio Resende, instituição onde está reunido um espólio de cerca de dois mil desenhos do artista português.
CCM/AYC/Lusa
Júlio Resende, autor do painel de azulejos “Ribeira Negra”, que hoje morreu, tem obra representada em seis museus nacionais e sete estrangeiros e a sua mais recente exposição está patente até 09 de outubro, em Gondomar.
A mais recente exposição de Júlio Resende, cuja corrente dominante no seu trabalho é o expressionismo, intitula-se "A intuição atenta à razão" e pode ser vista até 09 de outubro, na Galeria do Acervo da Fundação Lugar do Desenho, em Gondomar.
A mostra reúne 33 estudos relativos à execução do painel cerâmico que o artista concebeu para a estação de Sete Rios do Metropolitano de Lisboa e reflete a sua conceção quanto à arte pública.
"A pintura sempre se envolve no objetivo final de servir a causa dos espaços públicos, sentido esse que a enobrece", afirmou o artista português na apresentação da mostra, acrescentando que a função não se limita à “decoração” de um dado espaço, mas a dotá-lo de um “sentido próprio e inconfundível”.
Os trabalhos de Júlio Resende podem ver-se no Museu Soares dos Reis (Porto), Museu Amadeo Souza-Cardoso (Amarante), Museu Regional de Évora e no Museu de Ovar.
Em Lisboa, há dois equipamentos culturais que expõem também obras do artista: o Museu de Arte Contemporânea e o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
No estrangeiro, Júlio Resende tem trabalhos expostos no Museu de Arte Moderna de S. Paulo (Brasil), Museu Marítimo de Macau, Kunstforening Museum de Aslesund (Noruega) e Museu de Helsínquia (Finlândia).
Para além de integrar a coleção da sede da UNESCO, em Paris, está ainda representado em dois espaços belgas: na Biblioteca Real Alberto I, em Bruxelas, e no Municipal Print Room, de Antuérpia.
Ao longo da sua carreira, Júlio Resende foi distinguido com vários prémios. Em Portugal recebeu, entre outros, o Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes, o Prémio Armando de Basto e o Prémio Sousa Cardoso, merecendo também o 1.º lugar no Concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique - ao qual se propôs com o projeto "Mar Novo".
Na Bélgica, o artista português foi reconhecido com a Medalha de Prata da “Exposição Internacional de Bruxelas”, no Brasil recebeu o 1.º Prémio de Artes Gráficas da X Bienal de S. Paulo, e, no país vizinho, foi condecorado em 1981 com a Ordem de Mérito Civil do Rei de Espanha.
A primeira exposição do pintor, que morreu aos 93 anos na Casa do Desenho, em Valbom (Gondomar), acontece em 1946, em Lisboa.
Júlio Resende ganha em 1951 o prémio especial na Bienal de S. Paulo e recebe em 1997 a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Professor do ensino secundário, arrecada em 1952 o Prémio da 7.ª Exposição Contemporânea dos Artistas do Norte, ano em que também executa um fresco da Escola Gomes Teixeira, Porto, e faz investigação sobre desenho infantil.
Júlio Resende nasceu a 23 de outubro de 1917 no Porto.
Mestre, responsável pela ilustração da obra de Fernando Namora "Retalhos da Vida de um Médico" e o criador das figuras de Banda Desenhada “Matulinho e do Matulão”, Resende afirmou que o "Desenho é expressão de um consciente que o particulariza".
A citação foi retirada do sítio da Internet da Fundação Júlio Resende, instituição onde está reunido um espólio de cerca de dois mil desenhos do artista português.
CCM/AYC/Lusa
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