Ontem, por por via telefónica-DN.pt
O líder do FMI para a missão da 'troika' em Portugal, considerou hoje que apesar da determinação do Governo em acelerar as reformas estruturais, o "desafio maior" prende-se em aplicar cortes de despesa que compensem a derrapagem de 2011.
"Estamos particularmente agradados com a determinação do Governo em acelerar as reformas estruturais. Sempre dissemos que se isto fosse apenas um programa de consolidação orçamental, seria mal sucedido", afirmou Poul Thomsen, durante uma conferência telefónica com jornalistas a partir de Washington.
Apesar de enaltecer a determinação do atual Executivo em acelerar as reformas estruturais, relançando a confiança dos mercados, Poul Thomsen advertiu que "o maior desafio ainda está por vir e terá de ser posto em prática já em 2012, através da apresentação de medidas permanentes de corte de despesa que permitam compensar a derrapagem de 2011".
Para compensar o desvio encontrado pelo Governo, o montante deverá ascender a 0,6 por cento do produto interno bruto, valor que acresce aos três por cento já inscritos no memorando de entendimento e que Thomsen hoje relembrou.
Todavia, o líder do FMI para Portugal elogiou a posição do Governo perante as metas do défice, salientando que "a intransigência em cumprir os objectivos e em corrigir rapidamente quaisquer desvios dão confiança aos mercados".
E reiterou: "O compromisso que os [vossos] líderes têm mostrado ajuda a reduzir as incertezas a médio prazo".
Lembrou, a propósito, que exemplo desse "compromisso" foi o anúncio das medidas adicionais de aumento da receita, nomeadamente, através do incremento da taxa do imposto sobre o valor acrescentado, um imposto incidente sobre o consumo.
"Houve desvios, mas o Governo agiu rápido para os compensar", considerou.
O líder do FMI para a missão da 'troika' em Portugal, considerou hoje que apesar da determinação do Governo em acelerar as reformas estruturais, o "desafio maior" prende-se em aplicar cortes de despesa que compensem a derrapagem de 2011.
"Estamos particularmente agradados com a determinação do Governo em acelerar as reformas estruturais. Sempre dissemos que se isto fosse apenas um programa de consolidação orçamental, seria mal sucedido", afirmou Poul Thomsen, durante uma conferência telefónica com jornalistas a partir de Washington.
Apesar de enaltecer a determinação do atual Executivo em acelerar as reformas estruturais, relançando a confiança dos mercados, Poul Thomsen advertiu que "o maior desafio ainda está por vir e terá de ser posto em prática já em 2012, através da apresentação de medidas permanentes de corte de despesa que permitam compensar a derrapagem de 2011".
Para compensar o desvio encontrado pelo Governo, o montante deverá ascender a 0,6 por cento do produto interno bruto, valor que acresce aos três por cento já inscritos no memorando de entendimento e que Thomsen hoje relembrou.
Todavia, o líder do FMI para Portugal elogiou a posição do Governo perante as metas do défice, salientando que "a intransigência em cumprir os objectivos e em corrigir rapidamente quaisquer desvios dão confiança aos mercados".
E reiterou: "O compromisso que os [vossos] líderes têm mostrado ajuda a reduzir as incertezas a médio prazo".
Lembrou, a propósito, que exemplo desse "compromisso" foi o anúncio das medidas adicionais de aumento da receita, nomeadamente, através do incremento da taxa do imposto sobre o valor acrescentado, um imposto incidente sobre o consumo.
"Houve desvios, mas o Governo agiu rápido para os compensar", considerou.
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