Évora, 04 set (Lusa)
O dirigente nacional do PS Carlos Zorrinho acusou hoje o Governo de promover uma “espiral negativa” em Portugal, ao asfixiar a economia e atacar as famílias, garantindo que o seu partido não vai “apadrinhar fundamentalismos radicais”.
“Quando se asfixia a economia e se atacam as famílias, reduz-se a receita fiscal e isso pode induzir à necessidade mais impostos. Nós não seremos cúmplices dessa espiral negativa para Portugal”, frisou.
O dirigente nacional do PS Carlos Zorrinho acusou hoje o Governo de promover uma “espiral negativa” em Portugal, ao asfixiar a economia e atacar as famílias, garantindo que o seu partido não vai “apadrinhar fundamentalismos radicais”.
“Quando se asfixia a economia e se atacam as famílias, reduz-se a receita fiscal e isso pode induzir à necessidade mais impostos. Nós não seremos cúmplices dessa espiral negativa para Portugal”, frisou.
O dirigente nacional do PS e deputado à Assembleia da República eleito por Évora criticou hoje, em conferência de imprensa na cidade alentejana, o que considera ter sido a “rentrée política dececionante” do primeiro-ministro, Passos Coelho.
Pedro Passos Coelho esteve hoje no Alentejo, com visitas a Campo Maior, nas Festas do Povo, e a Castelo de Vide, onde presidiu ao encerramento da Universidade de Verão do PSD.
Segundo Carlos Zorrinho, o primeiro-ministro “trouxe muito más notícias paras os portugueses e, em particular, para uma classe média que está a ser fortemente atacada”.
“Os impostos têm aumentado de forma brutal e tardam os anunciados cortes nos custos intermédios e nas gorduras do funcionamento do Estado”, criticou.
O primeiro-ministro, continuou Zorrinho, “sabia da situação económica provocada pela crise internacional quando decidiu chumbar o PEC IV e derrubar o Governo” socialista, mas, ainda assim, protagonizou “uma campanha eleitoral em que prometeu não subir os impostos e reduzir os gastos supérfluos”.
“Não é isso que tem feito. Nós esperávamos que, hoje, ele pedisse desculpa aos portugueses e anunciasse que ia cumprir o programa eleitoral que foi legitimado”, afirmou.
Contudo, segundo Zorrinho, que falava em nome da liderança socialista de António José Seguro, o que Passos Coelho fez foi “abrir espaço para novos aumentos de impostos, dizendo que estes podem ocorrer se houver fatores que o justifiquem”.
“O fator mais perigoso é a asfixia da economia que o Governo está a provocar”, acusou, frisando que o PS “está muito preocupado” com a governação do PSD/CDS-PP e, como tal, “apela à coligação para cumprir os compromissos que assumiu com os portugueses”.
Questionado sobre o acordo estabelecido, ainda na governação do PS, com a ‘troika’ internacional, Carlos Zorinho assegurou que o seu partido “mantém todos os seus compromissos em relação ao programa”, que é “muito exigente e rigoroso”.
Mas o PS, argumentou, não está disposto a “apadrinhar os fundamentalismos radicais que têm feito este Governo ir para além da ‘troika’, na exigência de sacrifícios” aos portugueses e “com os resultados que podemos observar”.
A política implementada pelo executivo de Passos Coelho, sublinhou Zorrinho, “asfixia a economia, ataca as famílias” e “pode vir a gerar uma redução da receita fiscal”, a qual, por sua vez, “pode vir a gerar a necessidade de novos impostos”.
“Há aqui uma espiral de fundamentalismo ideológico que é completamente contrário aos interesses nacionais e ao que o PS defende, mas que é também completamente contrário ao que o Governo se comprometeu, e isso é menos normal”, argumentou.
RRL/Lusa
Pedro Passos Coelho esteve hoje no Alentejo, com visitas a Campo Maior, nas Festas do Povo, e a Castelo de Vide, onde presidiu ao encerramento da Universidade de Verão do PSD.
Segundo Carlos Zorrinho, o primeiro-ministro “trouxe muito más notícias paras os portugueses e, em particular, para uma classe média que está a ser fortemente atacada”.
“Os impostos têm aumentado de forma brutal e tardam os anunciados cortes nos custos intermédios e nas gorduras do funcionamento do Estado”, criticou.
O primeiro-ministro, continuou Zorrinho, “sabia da situação económica provocada pela crise internacional quando decidiu chumbar o PEC IV e derrubar o Governo” socialista, mas, ainda assim, protagonizou “uma campanha eleitoral em que prometeu não subir os impostos e reduzir os gastos supérfluos”.
“Não é isso que tem feito. Nós esperávamos que, hoje, ele pedisse desculpa aos portugueses e anunciasse que ia cumprir o programa eleitoral que foi legitimado”, afirmou.
Contudo, segundo Zorrinho, que falava em nome da liderança socialista de António José Seguro, o que Passos Coelho fez foi “abrir espaço para novos aumentos de impostos, dizendo que estes podem ocorrer se houver fatores que o justifiquem”.
“O fator mais perigoso é a asfixia da economia que o Governo está a provocar”, acusou, frisando que o PS “está muito preocupado” com a governação do PSD/CDS-PP e, como tal, “apela à coligação para cumprir os compromissos que assumiu com os portugueses”.
Questionado sobre o acordo estabelecido, ainda na governação do PS, com a ‘troika’ internacional, Carlos Zorinho assegurou que o seu partido “mantém todos os seus compromissos em relação ao programa”, que é “muito exigente e rigoroso”.
Mas o PS, argumentou, não está disposto a “apadrinhar os fundamentalismos radicais que têm feito este Governo ir para além da ‘troika’, na exigência de sacrifícios” aos portugueses e “com os resultados que podemos observar”.
A política implementada pelo executivo de Passos Coelho, sublinhou Zorrinho, “asfixia a economia, ataca as famílias” e “pode vir a gerar uma redução da receita fiscal”, a qual, por sua vez, “pode vir a gerar a necessidade de novos impostos”.
“Há aqui uma espiral de fundamentalismo ideológico que é completamente contrário aos interesses nacionais e ao que o PS defende, mas que é também completamente contrário ao que o Governo se comprometeu, e isso é menos normal”, argumentou.
RRL/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário