Braga, 10 set (Lusa)
O dirigente socialista António Costa, recusou hoje a perspetiva de o PS ser um partido típico de oposição, com uma agenda de resistência e de crítica fácil, defendendo antes a necessidade de se assumir como alternativa reformista.
António Costa, presidente da Câmara de Lisboa e “número dois” da lista de Francisco Assis para a Comissão Nacional, deixou um breve voto de felicidades ao novo secretário-geral socialista, António José Seguro, e esclareceu qual o posicionamento que entende para o PS.
“O PS está na oposição mas não é um partido de oposição. A nossa agenda não é a da resistência, da crítica fácil e do bota-abaixismo. O PS deve afirmar todos os dias os seus valores, a sua alternativa, com a responsabilidade, determinação e ânimo reformista, que têm de ser as suas marcas para enfrentar a crise”, disse.
Na sua intervenção, o presidente da Câmara de Lisboa atacou o Governo PSD/CDS, dizendo que ao fim de três meses de ação “já se tornou evidente o discurso fantasista” da recente campanha eleitoral.
António Costa disse depois que se anuncia agora mais impostos e recessão, numa prova de que as crises “não se vencem com demagogia” e que “não há milagres” quando se exerce funções governativas.
Para o dirigente socialista, o PS, agora na oposição, deve ter uma agenda com quatro pontos básicos: exigir equilíbrio na aplicação do programa da ´troika´ e combater a agenda ideológica do Governo a este nível; defender que os sacrifícios devem ser repartidos, não permitindo que se penalizem só os rendimentos do trabalho; exigir equidade na reforma dos sistemas sociais e recusar os cortes cegos; proteger o investimento essencial para setores estratégicos, alegando que só com crescimento económico pode haver redução sustentável da dívida e do défice.
“Em três meses toda a retórica deste Governo se desfez perante a dura realidade”, sustentou António Costa.
PMF/Lusa
O dirigente socialista António Costa, recusou hoje a perspetiva de o PS ser um partido típico de oposição, com uma agenda de resistência e de crítica fácil, defendendo antes a necessidade de se assumir como alternativa reformista.
António Costa, presidente da Câmara de Lisboa e “número dois” da lista de Francisco Assis para a Comissão Nacional, deixou um breve voto de felicidades ao novo secretário-geral socialista, António José Seguro, e esclareceu qual o posicionamento que entende para o PS.
“O PS está na oposição mas não é um partido de oposição. A nossa agenda não é a da resistência, da crítica fácil e do bota-abaixismo. O PS deve afirmar todos os dias os seus valores, a sua alternativa, com a responsabilidade, determinação e ânimo reformista, que têm de ser as suas marcas para enfrentar a crise”, disse.
Na sua intervenção, o presidente da Câmara de Lisboa atacou o Governo PSD/CDS, dizendo que ao fim de três meses de ação “já se tornou evidente o discurso fantasista” da recente campanha eleitoral.
António Costa disse depois que se anuncia agora mais impostos e recessão, numa prova de que as crises “não se vencem com demagogia” e que “não há milagres” quando se exerce funções governativas.
Para o dirigente socialista, o PS, agora na oposição, deve ter uma agenda com quatro pontos básicos: exigir equilíbrio na aplicação do programa da ´troika´ e combater a agenda ideológica do Governo a este nível; defender que os sacrifícios devem ser repartidos, não permitindo que se penalizem só os rendimentos do trabalho; exigir equidade na reforma dos sistemas sociais e recusar os cortes cegos; proteger o investimento essencial para setores estratégicos, alegando que só com crescimento económico pode haver redução sustentável da dívida e do défice.
“Em três meses toda a retórica deste Governo se desfez perante a dura realidade”, sustentou António Costa.
PMF/Lusa
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