Lisboa, 27 set (Lusa)
A resolução do caso palestiniano poderá contribuir para acalmar tensões em várias regiões do mundo causadoras de refugiados, considerou hoje o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
“Sentimos que a solução da crise palestiniana poderá contribuir para um apaziguar de tensões em várias regiões do mundo que são causadoras de refugiados”, disse António Guterres.
O responsável referiu que “enquanto o problema da Palestina não for resolvido” constitui “um factor irritante permanente em muitos outros conflitos”.
“Quando nós olhamos para o que se passa no Afeganistão, no Sudão, em vários outros países daquela região, nós sentimos que o facto da questão palestiniana não estar resolvida é permanentemente um acicate para o extremismo, para a expressão de atitudes de conflito, nomeadamente em relação ao mundo ocidental”, adiantou.
António Guterres lembrou que o ACNUR não tem uma ação direta em relação aos refugiados palestinianos, que são apoiados pela UNRWA, agência da ONU criada antes do organismo que dirige.
A questão dos refugiados é um dos principais motivos de discórdia, a par da das fronteiras e de Jerusalém Oriental, entre israelitas e palestinianos, cujas negociações de paz estão suspensas há cerca de um ano.
Para tentar ultrapassar o impasse, a Autoridade Palestiniana pediu sexta-feira a adesão de um Estado da Palestina às Nações Unidas como membro de pleno direito.
Os palestinianos querem que Israel suspenda a colonização e que as negociações tenham por base as fronteiras anteriores à guerra dos Seis dias em junho de 1967, enquanto os israelitas não aceitam a existência de pré-condições para o diálogo.
PAL/Lusa
A resolução do caso palestiniano poderá contribuir para acalmar tensões em várias regiões do mundo causadoras de refugiados, considerou hoje o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
“Sentimos que a solução da crise palestiniana poderá contribuir para um apaziguar de tensões em várias regiões do mundo que são causadoras de refugiados”, disse António Guterres.
O responsável referiu que “enquanto o problema da Palestina não for resolvido” constitui “um factor irritante permanente em muitos outros conflitos”.
“Quando nós olhamos para o que se passa no Afeganistão, no Sudão, em vários outros países daquela região, nós sentimos que o facto da questão palestiniana não estar resolvida é permanentemente um acicate para o extremismo, para a expressão de atitudes de conflito, nomeadamente em relação ao mundo ocidental”, adiantou.
António Guterres lembrou que o ACNUR não tem uma ação direta em relação aos refugiados palestinianos, que são apoiados pela UNRWA, agência da ONU criada antes do organismo que dirige.
A questão dos refugiados é um dos principais motivos de discórdia, a par da das fronteiras e de Jerusalém Oriental, entre israelitas e palestinianos, cujas negociações de paz estão suspensas há cerca de um ano.
Para tentar ultrapassar o impasse, a Autoridade Palestiniana pediu sexta-feira a adesão de um Estado da Palestina às Nações Unidas como membro de pleno direito.
Os palestinianos querem que Israel suspenda a colonização e que as negociações tenham por base as fronteiras anteriores à guerra dos Seis dias em junho de 1967, enquanto os israelitas não aceitam a existência de pré-condições para o diálogo.
PAL/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário