Braga, 09 set (Lusa)
O secretário-geral do PS considerou hoje que o Governo PSD/CDS deixou já as marcas da injustiça social, incumprimento eleitoral e insensibilidade social, advertindo que os socialistas não passarão “cheques em branco” nas medidas de austeridade.
“Foi assim com o aumento colossal dos preços dos transportes, foi assim com o aumento brutal da taxa do IVA para a eletricidade e para o gás e foi assim com a criação de um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal”, disse o líder socialista no seu discurso inicial no congresso do PS, que se estendeu por mais de uma hora.
No seu longo discurso, Seguro começou logo por se desobrigar de apoiar as mais recentes medidas de austeridade tomadas pelo Governo, dizendo que nenhuma delas faz parte do memorando da troika.
“Foi o Governo que escolheu estas medidas como prioridade da sua ação política, é o Governo o único responsável por estes aumentos de preços e de impostos”, afirmou.
No caso da recente decisão do executivo de aumentar o IVA da eletricidade e do gás, Seguro dramatizou as consequências sociais e deixou mesmo um repto ao primeiro-ministro: “Desafio o primeiro-ministro a reconhecer o erro, a voltar atrás nesta decisão e a aceitar as propostas de justiça social apresentadas pelo PS”, disse, numa alusão à medida alternativa apresentada pelos socialistas no sentido de se alargar antes o imposto extraordinário às empresas com lucros superiores a dois milhões de euros.
Seguro defendeu que essa medida dos socialistas geraria maior receita para o Estado e que o aumento do IVA para o gás e eletricidade, como propõe o Governo, coloca em causa “portugueses que fazem das tripas coração para chegar com dinheiro ao final de cada mês”.
“Um aumento de seis para 23 por cento do IVA, dezassete pontos percentuais, é uma violência. Estamos perante um aumento de 280 por cento”, frisou, antes de acusar o executivo de não estar a cumprir a sua promessa de “cortas nas gorduras do Estado e nos consumos intermédios” e de não ter ainda falado por uma só vem em medidas de combate à fuga e fraude fiscais.
“A posição do PS é muito clara: Responderemos pelas medidas que tiverem a nossa assinatura [do memorando da troika], não passamos cheques em branco”, salientou, procurando balizar a sua ação enquanto líder da maior força da oposição.
Neste contexto, Seguro deixou ainda outro aviso ao Governo: “O PS é contra a privatização das águas de Portugal e é contra a privatização da RTP. O Governo quer ir mais uma vez para além do memorando da troika”, sustentou.
PMF/Lusa
O secretário-geral do PS considerou hoje que o Governo PSD/CDS deixou já as marcas da injustiça social, incumprimento eleitoral e insensibilidade social, advertindo que os socialistas não passarão “cheques em branco” nas medidas de austeridade.
“Foi assim com o aumento colossal dos preços dos transportes, foi assim com o aumento brutal da taxa do IVA para a eletricidade e para o gás e foi assim com a criação de um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal”, disse o líder socialista no seu discurso inicial no congresso do PS, que se estendeu por mais de uma hora.
No seu longo discurso, Seguro começou logo por se desobrigar de apoiar as mais recentes medidas de austeridade tomadas pelo Governo, dizendo que nenhuma delas faz parte do memorando da troika.
“Foi o Governo que escolheu estas medidas como prioridade da sua ação política, é o Governo o único responsável por estes aumentos de preços e de impostos”, afirmou.
No caso da recente decisão do executivo de aumentar o IVA da eletricidade e do gás, Seguro dramatizou as consequências sociais e deixou mesmo um repto ao primeiro-ministro: “Desafio o primeiro-ministro a reconhecer o erro, a voltar atrás nesta decisão e a aceitar as propostas de justiça social apresentadas pelo PS”, disse, numa alusão à medida alternativa apresentada pelos socialistas no sentido de se alargar antes o imposto extraordinário às empresas com lucros superiores a dois milhões de euros.
Seguro defendeu que essa medida dos socialistas geraria maior receita para o Estado e que o aumento do IVA para o gás e eletricidade, como propõe o Governo, coloca em causa “portugueses que fazem das tripas coração para chegar com dinheiro ao final de cada mês”.
“Um aumento de seis para 23 por cento do IVA, dezassete pontos percentuais, é uma violência. Estamos perante um aumento de 280 por cento”, frisou, antes de acusar o executivo de não estar a cumprir a sua promessa de “cortas nas gorduras do Estado e nos consumos intermédios” e de não ter ainda falado por uma só vem em medidas de combate à fuga e fraude fiscais.
“A posição do PS é muito clara: Responderemos pelas medidas que tiverem a nossa assinatura [do memorando da troika], não passamos cheques em branco”, salientou, procurando balizar a sua ação enquanto líder da maior força da oposição.
Neste contexto, Seguro deixou ainda outro aviso ao Governo: “O PS é contra a privatização das águas de Portugal e é contra a privatização da RTP. O Governo quer ir mais uma vez para além do memorando da troika”, sustentou.
PMF/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário